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Reforma previdenciária pode ser votada em 1ª discussão nesta quarta na Câmara

Se debate for esgotado hoje no plenário, votação da proposta que aumenta contribuição de servidores já poderá começar

Servidores fizeram ato com distanciamento social nesta terça-feira em frente à Câmara do RioLuciano Belford/Agencia O Dia
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 07/04/2021 06:00 | Atualizado 07/04/2021 15:30
A análise da reforma previdenciária proposta pelo governo Paes começou ontem no plenário da Câmara de Vereadores do Rio. Hoje as discussões continuam e, caso se esgotem, há possibilidade de o texto ser votado também nesta quarta-feira. O projeto aumenta a alíquota previdenciária do funcionalismo de 11% para 14% e a contribuição patronal (paga pelo Tesouro) de 22% para 28%. Se aprovado, o novo desconto alcançará, ao todo, 99.737 servidores ativos, aposentados e pensionistas.
No início da tarde, pouco antes de o projeto ser debatido, representantes das categorias marcaram presença em frente à Câmara e cobraram apoio do Legislativo aos servidores.
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ISENÇÃO DO LEGISLATIVO
Antes de entrar na ordem do dia, o projeto foi debatido na reunião de líderes. Na ocasião, parte dos vereadores foi favorável à emenda encaminhada pela mesa diretora que isenta o Legislativo e o Tribunal de Contas do Município de pagarem a contribuição patronal de seus servidores. Atualmente, a prefeitura que banca.
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OPOSIÇÃO CITA CONGELAMENTO SALARIAL
No plenário, a oposição marcou posicionamento contrário. Lindbergh Farias e Tainá de Paula (ambos do PT) e outros parlamentares, como Paulo Pinheiro, Chico Alencar e Tarcísio Motta — da bancada do Psol —, ressaltaram que os funcionários públicos já amargam congelamento salarial. E que a elevação do desconto vai afetar ainda mais a vida dos servidores.
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“Isso não é reforma. O que eles estão falando aqui é de redução salarial. Esse aumento acontece quando os salários estão congelados”, disse Lindbergh.
Pedro Duarte (Novo) defendeu a medida e afirmou que o Rio está fazendo “um movimento atrasado” em relação a outros entes que tiraram do papel suas reformas: “A população brasileira vive mais e a quantidade de servidores diminuiu”.
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Reforma previdenciária pode ser votada em 1ª discussão nesta quarta na Câmara | Coluna do Servidor | O Dia
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Reforma previdenciária pode ser votada em 1ª discussão nesta quarta na Câmara

Se debate for esgotado hoje no plenário, votação da proposta que aumenta contribuição de servidores já poderá começar

Servidores fizeram ato com distanciamento social nesta terça-feira em frente à Câmara do RioLuciano Belford/Agencia O Dia
Por PALOMA SAVEDRA
Publicado 07/04/2021 06:00 | Atualizado 07/04/2021 15:30
A análise da reforma previdenciária proposta pelo governo Paes começou ontem no plenário da Câmara de Vereadores do Rio. Hoje as discussões continuam e, caso se esgotem, há possibilidade de o texto ser votado também nesta quarta-feira. O projeto aumenta a alíquota previdenciária do funcionalismo de 11% para 14% e a contribuição patronal (paga pelo Tesouro) de 22% para 28%. Se aprovado, o novo desconto alcançará, ao todo, 99.737 servidores ativos, aposentados e pensionistas.
No início da tarde, pouco antes de o projeto ser debatido, representantes das categorias marcaram presença em frente à Câmara e cobraram apoio do Legislativo aos servidores.
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Antes de entrar na ordem do dia, o projeto foi debatido na reunião de líderes. Na ocasião, parte dos vereadores foi favorável à emenda encaminhada pela mesa diretora que isenta o Legislativo e o Tribunal de Contas do Município de pagarem a contribuição patronal de seus servidores. Atualmente, a prefeitura que banca.
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OPOSIÇÃO CITA CONGELAMENTO SALARIAL
No plenário, a oposição marcou posicionamento contrário. Lindbergh Farias e Tainá de Paula (ambos do PT) e outros parlamentares, como Paulo Pinheiro, Chico Alencar e Tarcísio Motta — da bancada do Psol —, ressaltaram que os funcionários públicos já amargam congelamento salarial. E que a elevação do desconto vai afetar ainda mais a vida dos servidores.
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“Isso não é reforma. O que eles estão falando aqui é de redução salarial. Esse aumento acontece quando os salários estão congelados”, disse Lindbergh.
Pedro Duarte (Novo) defendeu a medida e afirmou que o Rio está fazendo “um movimento atrasado” em relação a outros entes que tiraram do papel suas reformas: “A população brasileira vive mais e a quantidade de servidores diminuiu”.
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