Secretário de Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski enviou a mensagem aos policiais neste sábadoReprodução
Publicado 11/09/2021 14:37 | Atualizado 11/09/2021 14:45
O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, confirmou, neste sábado, que o governo enviará à Alerj uma nova proposta de reforma previdenciária dos policiais, garantindo a integridade e a paridade, além da aposentadoria especialComo a coluna havia antecipado nesta manhã, integrantes do Executivo já admitiam correções no pacote de ajuste — que vão além da questão da Segurança Pública. 
Em vídeo encaminhado à categoria, o secretário declarou que o texto encaminhado ao Legislativo foi "equivocado", e que a Sepol, a Casa Civil e o Rioprevidência já estão trabalhando em um novo projeto.
"O governador Cláudio Castro, ao tomar conhecimento na quinta-feira (ele estava em Brasília), de uma mensagem equivocada que foi enviada à Alerj tratando da aposentadoria e pensão especial dos policiais civis, na sexta-feira determinou que as equipes da Polícia Civil, da Casa Civil e do Rioprevidência trabalhassem nesse final de semana para na segunda-feira mandar uma proposta", disse Turnowski.
O titular da pasta acrescentou: "Uma nova proposta onde sejam garantidas a aposentadoria integral e a paritária. E também a pensão integral aos nossos familiares caso os combatentes que entram nas comunidades e trocam tiros venham a falecer. Então, governador, muito obrigado pela valorização da Polícia Civil e aos policiais civis eu agradeço o compromisso e, no cumprimento do seu dever, das entregas realizadas durante esse primeiro ano de gestão".
PREOCUPAÇÃO DA CATEGORIA 
Representantes da categoria demonstraram preocupação com o texto, como a coluna mostrou neste sábado. E ressaltaram que iriam intensificar o diálogo com a Alerj para assegurar modificações no projeto.
Os agentes alegam que a reforma deveria apenas criar e mexer na idade mínima (55 para homens e mulheres com regras de transição, no caso da Polícia Civil), como prevê a Emenda Constitucional 103, mas acabou com a integralidade e paridade.
"Fomos pegos de surpresa com um texto muito cruel. Isso nos deixou muito preocupados. Mudar a regra no final do jogo não existe", disse Márcia Bezerra, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol).
Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Rio de Janeiro, Leonardo Affonso acrescentou: "Da maneira como foi enviado, o projeto inviabiliza a aposentadoria especial dos policiais civis".
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