Publicado 16/04/2024 00:00
O que faz do Rio de Janeiro uma cidade diferente das demais? Quais fatores são mais determinantes para a construção de sua identidade? Foi a partir desses questionamentos que o economista, liderança ambiental e carioca apaixonado Sérgio Besserman elaborou o seu conceito: ‘O Rio como capital natural do Brasil’. Trata-se de uma definição que vai além de uma discussão sobre o Rio ser ou não a capital federativa do país. É, na verdade, a ideia de que tudo aquilo que a natureza nos oferece tem uma importância fundamental aqui.
Em outras palavras, é a marca do Rio. Afinal, não há como falar sobre espaço construído sem mencionar o espaço natural, que exerce influência na qualidade de vida, nas conexões e no desenvolvimento do território. Um título único, não só no Brasil, mas no mundo, uma vez que somos a única cidade no planeta reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade na categoria Paisagem Cultural Urbana. Num contexto em que o tema sustentabilidade está em alta, precisamos valorizar esse reconhecimento.
Preservar nossos ativos, como parte da nossa identidade, passa a ser uma missão prioritária para a gestão pública - como, por exemplo, recuperar a Baía de Guanabara e a Baía de Sepetiba; dar uso sustentável às lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá; e minimizar o déficit de árvores nas zonas Norte e Oeste. Além disso, é imprescindível fortalecer essa marca de ‘cidade natural’, a partir de três pontos-chaves: meio ambiente, patrimônio cultural e turismo.
Quando cito meio ambiente, falo de tratar melhor o nosso entorno, sob três perspectivas: enfrentar adequadamente eventos climáticos; gerar mais qualidade de vida a partir de soluções baseadas na natureza; e promover o desenvolvimento econômico sustentável. É honrar o legado da Eco 92 - quando o Rio sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, para sermos pioneiros na inserção do meio ambiente como centralidade nas discussões das políticas públicas do município.
O segundo ponto-chave é o patrimônio cultural. O espaço construído é parte dessa marca, conectando-se, intrinsecamente, com as belezas naturais. Como exemplo, temos inúmeros imóveis tombados que estão abandonados e apenas geram transtornos, em vez de preservar nossa história. O Palacete Imperial, no Centro, e a Fazenda do Capão do Bispo, em Del Castilho, são alguns deles.
Por fim, o turismo. Vender a imagem de capital natural, proporcionando benefícios diretos à população e a quem vem nos visitar, passa por desenvolver, ao máximo, essa temática. Aterro do Flamengo, Praia de Sepetiba e Serra do Mendanha são só alguns dos atrativos naturais exuberantes, mas que não conseguem alcançar seu potencial. Convidar a iniciativa privada, a partir de parcerias, é fundamental para auxiliar na
transformação da Cidade Maravilhosa em uma potência turística ainda maior.
Em outras palavras, é a marca do Rio. Afinal, não há como falar sobre espaço construído sem mencionar o espaço natural, que exerce influência na qualidade de vida, nas conexões e no desenvolvimento do território. Um título único, não só no Brasil, mas no mundo, uma vez que somos a única cidade no planeta reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade na categoria Paisagem Cultural Urbana. Num contexto em que o tema sustentabilidade está em alta, precisamos valorizar esse reconhecimento.
Preservar nossos ativos, como parte da nossa identidade, passa a ser uma missão prioritária para a gestão pública - como, por exemplo, recuperar a Baía de Guanabara e a Baía de Sepetiba; dar uso sustentável às lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá; e minimizar o déficit de árvores nas zonas Norte e Oeste. Além disso, é imprescindível fortalecer essa marca de ‘cidade natural’, a partir de três pontos-chaves: meio ambiente, patrimônio cultural e turismo.
Quando cito meio ambiente, falo de tratar melhor o nosso entorno, sob três perspectivas: enfrentar adequadamente eventos climáticos; gerar mais qualidade de vida a partir de soluções baseadas na natureza; e promover o desenvolvimento econômico sustentável. É honrar o legado da Eco 92 - quando o Rio sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, para sermos pioneiros na inserção do meio ambiente como centralidade nas discussões das políticas públicas do município.
O segundo ponto-chave é o patrimônio cultural. O espaço construído é parte dessa marca, conectando-se, intrinsecamente, com as belezas naturais. Como exemplo, temos inúmeros imóveis tombados que estão abandonados e apenas geram transtornos, em vez de preservar nossa história. O Palacete Imperial, no Centro, e a Fazenda do Capão do Bispo, em Del Castilho, são alguns deles.
Por fim, o turismo. Vender a imagem de capital natural, proporcionando benefícios diretos à população e a quem vem nos visitar, passa por desenvolver, ao máximo, essa temática. Aterro do Flamengo, Praia de Sepetiba e Serra do Mendanha são só alguns dos atrativos naturais exuberantes, mas que não conseguem alcançar seu potencial. Convidar a iniciativa privada, a partir de parcerias, é fundamental para auxiliar na
transformação da Cidade Maravilhosa em uma potência turística ainda maior.
Que o Rio caminhe nessa direção! O esforço para que isso se torne realidade é muito menor do que se imagina, uma vez que os nossos ativos estão por toda parte - só precisam ser melhor tratados. Que não percamos essa oportunidade de consolidarmos a nossa identidade como Capital Natural. O Brasil e o mundo irão agradecer.
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