Publicado 11/04/2024 16:56
Conceição de Macabu – A morte por dengue de um homem de 75 anos, dia três de abril, em Conceição de Macabu (RJ), leva o governo municipal a intensificar as ações preventivas e de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor, também, da chikungunya e zika vírus. A população é orientada a participar.
O paciente deu entrada no Hospital Municipal Ana Moreira no último dia três, com suspeita da doença; no seguinte veio a óbito. A Secretaria de Saúde providenciou exames laboratoriais imediatos e confirma que a causa foi dengue. “Temos investido no combate ao Aedes aegypti; mas é necessária a participação da população”, apela o secretário Pedro Folly.
Este ano já foram registrados 92 casos de dengue no município, quase o triplo dos apontados durante todo o ano passado (32). No entanto, não há registros de chikungunya, nem de zika vírus, nos dois períodos. “A morte do senhor de 75 anos no último dia quatro é o primeiro óbito por dengue deste ano”, ressalta o secretário.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, normalmente é desenvolvida estratégia de prevenção e conscientização junto aos munícipes, em especial quanto a possíveis pontos de água parada e focos do mosquito Aedes aegypti, conforme preconiza o Ministério da Saúde.
Para que a população possa informar sobre possíveis focos de proliferação do mosquito e dar sugestões, está disponibilizado o “Disk Dengue”, através do número (22) 2770-3060 (também Whatsapp).
RECOMENDAÇÕES - As ações foram intensificadas. Porém, a Vigilância em Saúde informa que já vem realizando mutirões com visitas dos agentes de endemias, diariamente, em diversos bairros da cidade, bem como alertas sobre prevenção por meio de carro de som.
O secretário enfatiza que a participação da população é fundamental: “Haja vista, que o combate aos criadouros se dá de forma individual nas residências e até mesmo de forma comunitária em terrenos baldios, em vias públicas e espaços coletivos”.
São inúmeras as recomendações para que seja evitada a proliferação do inseto; mas, Folly destaca que a principal é não deixar água parada: “Seja em baldes, vasos de planta, garrafas, bem como manter caixas d’água tampadas; todo local com água parada é ideal e propício para proliferação do Aedes aegypti”, reforça.
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