Publicado 11/06/2021 20:06
Familiares e amigos buscam, há 15 dias, pelo paradeiro do camelô Cristiano Cabral da Silva, de 31anos, que desapareceu após sair para trabalhar em um centro comercial, próximo de casa, no bairro Parque São José, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
De acordo com familiares, Cristiano é comunicativo, dócil, e conhecido na região. O camelô nunca ficou longe de casa, por tanto tempo, sem avisar. Conforme relatos da família, ele não demonstrou mudança de comportamento ou disse estar sofrendo ameaças, tampouco se envolveu em conflitos familiares.
Conforme familiares, Cristiano era conhecido pelos apelidos de ‘Chicão’ e ‘Magrinho’. Ele tem uma tatuagem no braço esquerdo com inscrição José, em homenagem ao pai. Quando saiu de casa, o camelô vestia calça jeans, tênis e camisa rosa. Ele saiu sem aparelho celular. Amigos fazem buscas em hospitais, abrigos e instituto de medicina legais.
“Meu é filho é um rapaz amável e comunicativo. Não tem quem não goste do Cristiano. Ele é conhecido e querido pelos amigos. Passou por vários problemas, mas estava tentando se reerguer, com a ajuda da família. É muito triste ficarmos sem notícia de um filho. Não sabermos o que ocorreu. Por isso, faço um apelo para, quem vê-lo, avisar à polícia”, disse a dona de casa Marilene Cabral, de 49 anos, que, atualmente, mora na Zona Leste de São Paulo.
Camelô foi visto pela última vez em centro comercial
Segundo informações anônimas, Cristiano teria sido visto, no último dia 28, conversando com um homem, não identificado, no local onde costumava fazer suas vendas, no centro comercial de Duque de Caxias. As circunstâncias do desaparecimento estão sendo investigadas pelo Setor de Descobertas de Paradeiros (SDP) na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Informações sobre o caso podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (2255-1177) ou à DHBF, que deixa à disposição da população o telefone (21) 98596-7442 (whatsapp) e ressalta a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.
Baixada registra maior número de desaparecimentos no Estado
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), nos primeiros quatro meses de 2021, ocorreram 1281 desaparecimentos de pessoas, no Estado do Rio de Janeiro. No mesmo período, a Baixada Fluminense registrou o maior número de sumiços, com 381 ocorrências. As Zonas Norte e Oeste do Rio apontaram 321 casos, seguidos da Capital, com 210. As regiões Metropolitana e dos Lagos têm 180 registros, o Sul-Fluminense, 73; o Norte-Fluminense e a Região Serrana, com 72 e 44 casos, respectivamente, registram o menores números de sumiços.
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