Publicado 06/02/2022 19:42
Após 17 dias de angústia e intensas buscas, familiares localizaram a advogada Lucivânia Cavalcante Soares, de 57 anos, internada no Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro, na Zona Portuária. De acordo com a família, Lucivânia teria dado entrada na unidade ao sofrer um surto psicótico em via pública e ser socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU).
Lucivânia foi vista pela última vez, no dia último dia 19 de janeiro, em uma praça em frente à Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, onde costumava frequentar e participar de atividades filantrópicas. De acordo com a família, a advogada, durante o surto, passou a perambular pelas ruas, onde teve pertences e documentos roubados, o que dificultou ainda mais a identificação e localização. O caso estava sendo investigado pela Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA).
Amigos da advogada, segundo relatos, disseram que Lucivânia estaria, nos últimos dias, abalada psicologicamente com um suposto distanciamento de familiares e em decorrência do processo de divisão de bens relativos à separação conjugal. Uma amiga contou aos familiares que ela demonstrava mudanças de comportamentos e parecia sofrer uma instabilidade emocional. O sumiço da advogada mobilizou a polícia, amigos e familiares no Rio de Janeiro e Ceará.
Tratamento- Conforme familiares, Lucivânia permanecerá em tratamento na unidade psiquiátrica e não há previsão de alta. Os últimos boletins médicos, no entanto, indicaram melhora no quadro de saúde da advogada, que já reconhece amigos e parentes. Natural de Crateús, no Ceará, Lucivânia veio para o Rio de Janeiro, há cerca de 10 anos. Ela estava separada do marido, com quem tem um filho de 25 anos, e morava sozinha em Copacabana. Assim que receber autorização dos médicos, a família pretende levá-la de volta à terra natal.
'Acabou a angústia'
“Acabou a angústia. Queremos agradecer a todos que ajudaram nas buscas e se mobilizaram para encontrar a Lucivânia. Foram dias terríveis, de muita tensão, mas tudo acabou bem. Agora, daremos sequência ao tratamento e, assim que ela se recuperar, pretendemos levá-la para o Ceará para ficar mais perto da família”, disse economista Janne Cavalcante, de 38 anos, sobrinha da advogada.
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