Vinicius Leone, 20, e o professor de jiu-jítsu Mateus Vandre (quimono azul), 25 anos, desapareceram, na tarde do último dia 22, após saírem de suas casas, no Recreio dos Bandeirantes Arquivo Pessoal
Publicado 30/05/2023 14:18 | Atualizado 30/05/2023 19:53
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A polícia investiga um suposto elo entre os desaparecimentos, há 8 dias, do professor de jiu-jítsu Mateus Vandre Farias dos Santos, 25, e de seu aluno Vinicius Leone Guedes Soares, de 20 anos. De fato, porém, os investigadores sabem que, ambos sumiram, em circunstâncias semelhantes, no último dia 22, após saírem de suas casas, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com familiares, Mateus Vandre, que dá aulas em duas academias, saiu de casa, no Terreirão, por volta das 16h, após receber um telefonema. “Quando recebeu a ligação, ele deixou a comida no prato, a mochila com o quimono pronta e foi até o portão. Estava com o short e camisa da academia e usava chinelos. A impressão era que voltaria logo, mas saiu e não retornou”, disse a mãe, a técnica de enfermagem Tais Barbosa Faria, de 46 anos.
Já Vinicius Leone saiu de casa, na Avenida Gilka Machado, por volta das 16h, também após falar ao telefone. “Ele levou as chaves de casa e o aparelho celular. Saiu de bermuda e chinelos e disse que voltaria logo. Fiquei tranquila, pois é um menino responsável com suas atividades. Ele também é professor de surf e costumava dar aulas particulares. Tentei fazer contato à noite e na madrugada, mas não respondeu”, relatou a avó Leonora Guedes da Silva, de 60 anos.
De acordo com familiares, Mateus e Vinicius mantinham apenas uma relação de professor e aluno na academia . Fora do tatame, não tinham rotinas afins, tampouco havia contato entre as famílias. A polícia busca imagens de câmeras da região para ajudar elucidar os desaparecimentos. O caso foi registrado na 42ª DP (Recreio) e encaminhado à Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA).

Informações- Quem tiver informações sobre o paradeiros de Mateus e Vinicius pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177) ou com a DDPA( 2202-0338 / 2202-0337) , que ressalta a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia de total anonimato.
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