Estudante de 16 anos desaparece após sair da escola para comprar bala na Zona Oeste

Familiares e amigos buscam pelo paradeiro da estudante Dandara Cristiny Conceição Custódio, de 16 anos, que desapareceu, na noite do último dia 19, após sair da Escola Estadual Francisco Caldeira Alvarenga, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.

De acordo com a família, na ocasião, a adolescente estava aguardando o irmão, de 18 anos, terminar uma prova. Ela teria saído para comprar bala em uma barraquinha de doces nos arredores da unidade de ensino e deixado a mochila do irmão com um dos inspetores.

O irmão, que a esperou na escola até o fechamento da unidade, às 22 horas, avisou sobre o sumiço aos familiares, que acionaram a polícia e iniciaram as buscas. De acordo com a família, Dandara não demonstrou mudança de comportamento ou indícios de fuga, tampouco havia se envolvido em conflitos ou passava por problemas de saúde.

Familiares não descartaram a hipótese de a adolescente ter sido aliciada por estranhos, já que mantinha relacionamentos de amizade pelas redes sociais. A estudante vestia calça jeans, camisa da escola, jaqueta jeans escura, tênis e portava uma mochila da cor roxa e o aparelho celular, que foi desligado.

De acordo com a universitária Adriele Conceição de Souza, de 33 anos, a filha não tinha motivos para fugir. “Não temos ideia do que ocorreu. Ela é muita na dela, mas uma excelente filha, estudiosa e inteligente. Pelo que sabemos, a Dandara não tinha namorado. Ela é uma jovem muito bonita. Por isso, fico com receio que tenha sido aliciada e esteja na companhia de estranhos ou em risco. Se alguém estiver com ela, nosso apelo é para liberá-la, por favor!”, disse, emocionada, a mãe.

Investigações- O caso foi registrado na 36ª DP (Santa Cruz) e encaminhado à Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio. Imagens de câmeras estão sendo analisadas. De acordo com relatos da família, a polícia averigua se uma ligação, supostamente oriunda do celular da estudante, solicitando à mãe uma autorização para iniciar uma corrida em aplicativo de transportes, com partida em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, teria sido feita pela Dandara ou por alguém se passando pela estudante. Segundo especialistas, no entanto, os celulares podem fazer solicitações de corridas de qualquer ponto, mesmo não estando no local de origem.      

Informações- Quem tiver informações sobre o paradeiro da estudante Dandara Cristiny pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177), a DDPA (2202-0338 / 2202-0337) ou o Programa SOS Criança Desaparecida da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), que disponibiliza os contatos (2286-8337/98596-5296). È bom ressaltar a importância da colaboração com informações e denúncias, com garantia total do sigilo e anonimato.