Publicado 18/05/2019 07:00
Aos 40 anos, Suzana Alves conta que não guarda arrependimentos da época em que viveu a personagem Tiazinha (uma assistente de palco sexy, que fez muito sucesso entre 1998 e 2000, na Band). "Tudo na vida faz sentido para o seu crescimento pessoal. Não posso cuspir no prato em que comi. As escolhas que fiz determinaram quem sou hoje. Não tem como não ser grata", avalia ela, que está no elenco de 'Topíssima', novela que estreia terça-feira, às 19h45, na Record.
Depois que aposentou a máscara e o chicote da personagem sensual, Suzana voltou para os palcos e o cinema, terminou faculdade de Jornalismo, morou fora do país e estudou inglês. Mas não queria saber de TV. "Estava contente e realizada. A TV, para mim, não fazia falta. Pelo contrário, ela me dava um certo pânico. Por ter vivido tanta exposição", observa a atriz.
SOLUÇÃO
Só que todo esse ranço e pânico sumiram quando ela engravidou (ela é mãe de Benjamin, de 2 anos, fruto do relacionamento com o ex-tenista Flávio Saretta). Segundo Suzana, todas as encucações dela se resolveram. E, acima de tudo, ela percebeu que o problema não era a TV. "O problema era a exposição que vivi com a Tiazinha, que foi pela TV, e muito grande. Não queria reviver isso, perder a minha vida. Como eu era muito nova, nem tinha personalidade ainda, tinha 18, 19 anos", lembra ela, que nesse tempo se descobriu espiritual e emocionalmente.
"Quando me realizei como mãe, eu me senti segura, e me deu uma vontade do nada de voltar para a TV", vibra. Foi quando ela recebeu um convite e aceitou participar do 'Dancing Brasil'. Em seguida, atuou na minissérie 'Lia', também da Record. "E agora estou em 'Topíssima'. Essa é a minha primeira novela de ponta a ponta. Todas as outras foram participações", analisa.
A NOVELA
Na história de Cristianne Fridman, Suzana interpreta Inês, a arrumadeira de um hotel luxuoso. Fofoqueira e ciumenta, Inês só tem olhos para o marido, Edevaldo (Eri Johnson). Só que a mulher desconfia que o marido tem um caso, quando na verdade, ele esconde dela que ainda trabalha na polícia. "Como o Edevaldo é a vida dela, ela acredita que essa profissão pode acabar com a felicidade deles. É o drama de muitas mulheres, entrevistei algumas que o marido também mentia, e elas deram um xeque-mate para que ele mudasse de profissão ou setor", explica Suzana.
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