Rio - Novela boa, filha linda, autoestima nas alturas e um "quase namorado". Grazi Massafera não tem motivos para reclamar de 2019. A atriz, que se faz de desentendida ao falar sobre a relação com Caio Castro, acredita que merece tudo o que anda acontecendo em sua vida. "Amadureci e estou vivendo a energia do merecimento. Antes, achava que não merecia os trabalhos que apareciam, que nada estava bom, que tudo era ruim. E desta vez tem sido diferente. Sinto que estou em outro momento da carreira e da vida", afirma ela.
No ar em 'Bom Sucesso', Grazi sente que está representando muitas mulheres. A loura se inspira na mãe, nas tias e até em sua própria vida antes da fama para contar a história da costureira. A repercussão tem deixado a atriz feliz e muito mais segura para seguir na dramaturgia. "Falo que vou deixar de atuar, depois desfalo. A parte mais difícil, hoje, é a minha carga horária. São 11, 12 horas por dia dentro dos Estúdios Globo", revela a musa.
Quando recebeu o convite para fazer a novela das sete, Grazi pensou em recusar. Ela diz que queria estar mais presente na vida da filha, que está em processo de alfabetização, mas a essência da personagem a cativou por inteiro. "Tem muito da minha vida ali. A Paloma é uma homenagem para todas as mulheres", diz ela, que se virava como cabeleireira no passado e até hoje faz suas próprias mechas, unhas e sobrancelhas.
O sucesso da novela, segundo Grazi, vem do texto e, sobretudo, desta força de Paloma. A mocinha é vista pela atriz como a verdadeira mulher brasileira, que não desiste dos sonhos, cria os três filhos sozinha e não abaixa a cabeça para ninguém. "As Palomas sempre existiram por aí, mas só agora estamos preparados para contar e ouvir essas histórias sem julgamentos", reflete a estrela e defensora das lutas femininas.
Mãe de Sofia, fruto de seu relacionamento com Cauã Reymond, Grazi se alegra em ver que os tempos mudaram e sua herdeira já está crescendo em um mundo menos machista."Até as princesas da Disney mudaram. Elas não precisam mais do príncipe para serem felizes. Não que tenham perdido sua importância, mas os meninos estão recebendo uma educação diferente e libertadora. Fico feliz quando vejo os homens participando da educação dos filhos. Nós, mulheres, estamos conseguindo mudar bastante coisa", comemora.
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