Marcella Ricca e Vitória StradaReprodução Internet
Por O Dia
Publicado 12/08/2020 08:52 | Atualizado 12/08/2020 08:59
Rio - Vitória Strada, de 23 anos, e Marcella Ricca, de 28, participaram de uma live com a jornalista Paula Oliveira, do "GShow", e falaram sobre seu relacionamento. Elas relembraram que se conheceram através de amigos em comum, viraram amigas e depois iniciaram o namoro.
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"A gente se conheceu por amigos em comum e vi que ela tava me seguindo no Instagram, mas a gente não se conhecia. Fiz aquela pesquisa de campo e segui de volta [risos]", lembrou Marcella.
"O que acho mais doido é que, no início, olhava pra ela como amiga, mas eu estava entendendo o que era aquilo. Era um caminho louco para mim, eu estava entendendo o que estava acontecendo dentro de mim. Eu passei a esperar mensagem (de celular) dela. Amigas não fazem borboletas no estômago, então eu falei: 'Ih gente, tem uma coisa aí", revelou Vitória.
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O pedido de namoro partiu de Marcella, mas o casal não diz desde quando está junto. Elas só revelam que começaram a namorar em março, não se sabe de qual ano. "No momento de vida profissional da Vitória, assumir qualquer relacionamento cria um impacto. E a gente não pode ser hipócrita que não é um impacto. Era o primeiro relacionamento que ela iria assumir publicamente com uma mulher, e também é a primeira vez que ela está vivendo isso. Eram muitas questões, então eu fui bem devagar", disse Marcella. 
"Mas quando eu pedi, ela fez uma cara de: 'Finalmente!' [risos]. Foi bem bonitinho, porque eu a pedi em namoro e ela disse que me amava", completou. "Ela pediu a nossa comida favorita, e dentro da comida tinha um papelzinho escrito: 'Quer namorar comigo?'. Eu peguei uma caneta e escrevi: 'Te amo'", disse Vitória. 
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Antes de contar para pais e amigos, Vitória disse que teve que entender o que estava acontecendo. "Primeiro tive que contar para mim, né? Esse foi o primeiro passo. Existe esse momento de não ter preconceito e não se limitar. Antes mesmo de beijar Marcella, eu percebi que estava gostando dela e que tinha algo diferente. Se fosse vontade de dar só um beijo, era só dar. Mas não era só isso. Eu tive que parar para entender e ter uma conversar interna", disse. 
"Eu nunca tinha me imaginado com uma mulher, não por preconceito, mas porque nunca tinha vivido. A gente pode amar uma pessoa do jeito que ela é. Não é como a sociedade que nos impõe a viver, na caixinha quadrada", completou.
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