Publicado 07/09/2024 05:00
Rio - Com 14 anos de carreira e inúmeros sucessos, Pocah lançou o primeiro álbum, intitulado "Cria de Caxias", em que resgata suas vivências, recentemente. O projeto mistura as raízes e os sentimentos de Viviane de Queiroz Pereira, nome verdadeiro da artista, que cresceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, e ganhou notoriedade como "MC Pocahontas". Para este trabalho, a cantora produziu mais de 50 faixas para entregar aos fãs exatamente o que desejava.
Publicidade"Demorei para fazer esse disco, mas a espera valeu a pena... Aqui, entrego um trabalho completo e que representa quem sou e todas as fases que vivi. O público vai conhecer histórias já contadas e outras guardadas a sete chaves, não só pela minha voz, mas pela minha arte", afirma a artista de 29 anos.
O álbum é dividido em três atos distintos e cada um representa uma fase da vida dela - MC Pocahontas, Pocah e Viviane. Essa estrutura narrativa se faz presente tanto na sonoridade, quanto no conteúdo lírico das canções, com cada ato sendo introduzido por uma interlude que marca o início de um novo capítulo.
"Nesse álbum eu consigo me teletransportar. Passei por fases boas e ruins na minha carreira. Acho que as fases ruins ensinam e fortalecem. Peguei todo o meu aprendizado e trouxe para o agora. São 14 anos de carreira, nesse período deu para aprender muita coisa", avalia, aos risos.
Rock in Rio
Pocah está prestes a viver mais um marco na carreira. Ela se apresentará pela primeira vez no Rock in Rio, no Espaço Favela, no dia 20 de setembro. "Até uma parte da minha carreira eu nem achava que era possível uma funkeira estar neste festival. É como se dissessem que é possível sonhar, que é só trabalhar e lutar por isso. O movimento do funk está conquistando seus espaços e estou lá, conquistando o meu também. Então, quando eu subo ao palco do Rock in Rio, subo também representando a massa funkeira, os jovens que vieram da favela, assim como eu", destaca.
Pocah, então, recorda o início da trajetória profissional e as dificuldades que enfrentou. "Vim do meio do nada, perspectiva de vida zero. Mas o funk me abraçou, abriu as portas para mim. Salvou a minha vida em um momento difícil, onde meus pais estavam desempregados. Pude dar um giro na minha vida, então sou muito grata a esse movimento. Vou estar no Espaço Favela representando Duque de Caxias, Campos Elíseos, meu Rio de Janeiro", frisa ela, emocionada.
O álbum é dividido em três atos distintos e cada um representa uma fase da vida dela - MC Pocahontas, Pocah e Viviane. Essa estrutura narrativa se faz presente tanto na sonoridade, quanto no conteúdo lírico das canções, com cada ato sendo introduzido por uma interlude que marca o início de um novo capítulo.
"Nesse álbum eu consigo me teletransportar. Passei por fases boas e ruins na minha carreira. Acho que as fases ruins ensinam e fortalecem. Peguei todo o meu aprendizado e trouxe para o agora. São 14 anos de carreira, nesse período deu para aprender muita coisa", avalia, aos risos.
Rock in Rio
Pocah está prestes a viver mais um marco na carreira. Ela se apresentará pela primeira vez no Rock in Rio, no Espaço Favela, no dia 20 de setembro. "Até uma parte da minha carreira eu nem achava que era possível uma funkeira estar neste festival. É como se dissessem que é possível sonhar, que é só trabalhar e lutar por isso. O movimento do funk está conquistando seus espaços e estou lá, conquistando o meu também. Então, quando eu subo ao palco do Rock in Rio, subo também representando a massa funkeira, os jovens que vieram da favela, assim como eu", destaca.
Pocah, então, recorda o início da trajetória profissional e as dificuldades que enfrentou. "Vim do meio do nada, perspectiva de vida zero. Mas o funk me abraçou, abriu as portas para mim. Salvou a minha vida em um momento difícil, onde meus pais estavam desempregados. Pude dar um giro na minha vida, então sou muito grata a esse movimento. Vou estar no Espaço Favela representando Duque de Caxias, Campos Elíseos, meu Rio de Janeiro", frisa ela, emocionada.
"Até choro, porque já cantei em diversas boates, chopadas, que nem palco tinha, já cantei em cima da cadeira e daquelas mesinhas de escola. Hoje eu estar num festival dessa magnitude foi com muita luta, esforço. Estou lá graças aos meus fãs, que acreditam em mim. É uma honra imensa. Vou dar o meu melhor, entregar tudo de mim e abrir essa nova era com o pé na porta", promete.
A funkeira ainda dá um spoiler sobre o show. A noiva de Ronan Souza diz que vai levar muito do repertório do novo álbum para a apresentação e irá brincar com essa questão das três personas. Além disso, ela, que participou do "Big Brother Brasil 21", da TV Globo, conta que investiu em troca de looks e prepara uma surpresa para os fãs.
Violência doméstica
Neste trabalho, Pocah aborda traumas e batalhas em faixas como "Livramento", canção que fala sobre o relacionamento abusivo que viveu e como sua fé se fez presente naquele momento. "'Livramento' é um agradecimento a Deus por ter me dado esse livramento. Achei que era o meu fim naquela noite e não foi. Não fui a primeira e não serei a última que vou abordar esse assunto, mas acho necessário sempre a gente expor, é uma forma da gente dizer 'você não está sozinha'. Muitas mulheres são caladas e tachadas de loucas, mas na verdade, são vítimas da situação. Quando essas mulheres decidem falar sobre seus momentos de violência, de relacionamentos que foram conturbados e tóxicos, soa como um alerta, porque infelizmente eu não fui a única", lamenta.
Homenagem para a filha
Violência doméstica
Neste trabalho, Pocah aborda traumas e batalhas em faixas como "Livramento", canção que fala sobre o relacionamento abusivo que viveu e como sua fé se fez presente naquele momento. "'Livramento' é um agradecimento a Deus por ter me dado esse livramento. Achei que era o meu fim naquela noite e não foi. Não fui a primeira e não serei a última que vou abordar esse assunto, mas acho necessário sempre a gente expor, é uma forma da gente dizer 'você não está sozinha'. Muitas mulheres são caladas e tachadas de loucas, mas na verdade, são vítimas da situação. Quando essas mulheres decidem falar sobre seus momentos de violência, de relacionamentos que foram conturbados e tóxicos, soa como um alerta, porque infelizmente eu não fui a única", lamenta.
Homenagem para a filha
A última faixa do álbum se chama "Vitória", nome de sua filha de 8 anos, e conta com uma pequena participação da herdeira. A artista diz que compôs a música pensando em uma carta aberta para a jovem. "Eu fiz para minha filha. Descrevo as características dela, do sorriso aos cachinhos. É uma música que ela vai ouvir a vida inteira, seja comigo aqui ou não, ela vai poder ouvir sempre essa música. Essa música é como se eu guiasse ela e estivesse sempre ao lado dela. Essa foi a minha maior intenção", diz.
"E também para as mães que já tiveram que deixar suas casas, deixar seus filhos para poder ir trabalhar e buscar o pão de cada dia, principalmente mães solos que não têm uma base para poder dar um suporte. Acredito que a parte mais coesa do álbum e mais íntima", completa.
"E também para as mães que já tiveram que deixar suas casas, deixar seus filhos para poder ir trabalhar e buscar o pão de cada dia, principalmente mães solos que não têm uma base para poder dar um suporte. Acredito que a parte mais coesa do álbum e mais íntima", completa.
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