Publicado 26/02/2022 07:00
Rio - Os desfiles das escolas de samba do Rio foram adiados para abril devido ao avanço da covid-19 na região, mas Dudu Nobre tem um presente para os amantes do Carnaval: um disco com hinos consagrados nas quadras, ensaios e desfiles de agremiações cariocas. No total, o álbum "Sambas de Exaltação", que chegou às plataformas de streaming neste mês, traz 15 regravações para fazer o folião sentir ou relembrar a emoção de estar na Marquês de Sapucaí.
“Lançar um álbum com hinos de exaltação ao Carnaval é uma resistência. O samba sempre foi uma resistência. Nós vivemos um momento muito complicado no entretenimento e no samba. Além disso, fortalecer a cultura das escolas de samba é super importante. Ela é muito necessária e movimenta muita gente. É super necessário fortalecer a cultura e o samba, que é a maior expressão musical do nosso país”, reflete.
Dudu está feliz com o resultado final do disco, que traz hinos como “Portela na Avenida”, eternizada na voz de Clara Nunes, “Exaltação à Mangueira” e "Torrão Amado". “Destaco a fidelidade que a gente conseguiu imprimir ao fazer as batidas de cada escola, fazer os toques, os desenhos de tamborim e colocar emoção. As pessoas que conhecem esses sambas vão realmente ver o quanto eu procurei colocar muita emoção na interpretação. Para mim, um momento muito marcante e muito especial”, conta.
“A gente teve um processo de pesquisa grande. Algumas escolas têm até quatro ou cinco sambas de exaltação. A gente fez uma seleção e, graças a Deus, o resultado tem sido muito bacana. Todo mundo está gostando do resultado das músicas. Está sendo uma satisfação enorme fazer esse trabalho”, completa.
Paixão pelo Carnaval
Dudu conta que sempre gostou da folia e convive no mundo do Carnaval e do samba desde que era garoto. Hoje está orgulhoso por ter construído uma história junto à festa mais popular do país, mas lamenta o cenário de incertezas e adiamentos provocados pela pandemia do novo coronavírus.
“A gente fica muito triste, né? A pandemia ocasionou muitos problemas para as escolas de samba e Carnaval de uma maneira geral. A pandemia prejudicou bastante a captação de patrocínios. É um fator que complicou muito, mas a gente tem que manter a nossa produção e dar continuidade. Como falei antes, o samba é resistência. A gente tem que estar sempre indo para cima”, pensa.
A relação do artista com o samba é realmente intensa. O cantor, compositor e multi-instrumentista já escreveu diversos sambas-enredo para agremiações do Rio, como Viradouro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca. Ele revela que cada composição tem um processo criativo diferente. “Cada samba é uma história. Às vezes, a gente encontra toda a parceria, às vezes, faço sozinho e envio aos parceiros… Porque a rapaziada exerce diversas funções dentro da parceria para disputa de samba-enredo”, detalha.
Dudu conta que sempre gostou da folia e convive no mundo do Carnaval e do samba desde que era garoto. Hoje está orgulhoso por ter construído uma história junto à festa mais popular do país, mas lamenta o cenário de incertezas e adiamentos provocados pela pandemia do novo coronavírus.
“A gente fica muito triste, né? A pandemia ocasionou muitos problemas para as escolas de samba e Carnaval de uma maneira geral. A pandemia prejudicou bastante a captação de patrocínios. É um fator que complicou muito, mas a gente tem que manter a nossa produção e dar continuidade. Como falei antes, o samba é resistência. A gente tem que estar sempre indo para cima”, pensa.
A relação do artista com o samba é realmente intensa. O cantor, compositor e multi-instrumentista já escreveu diversos sambas-enredo para agremiações do Rio, como Viradouro, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca. Ele revela que cada composição tem um processo criativo diferente. “Cada samba é uma história. Às vezes, a gente encontra toda a parceria, às vezes, faço sozinho e envio aos parceiros… Porque a rapaziada exerce diversas funções dentro da parceria para disputa de samba-enredo”, detalha.
Planos para 2022
Além do disco com hinos do Carnaval, o sambista revela que 2022 vai ser um ano de muitos projetos, envolvendo literatura, música e shows mundo afora. Pai coruja, também acompanha de perto o gerenciamento da carreira da filha, a jovem Lily Nobre. Em janeiro, eles lançaram juntos o single "Posso Até Me Apaixonar", sucesso do início da carreira do sambista que ganhou nova roupagem.
“A gente tem muitos projetos. Tem o nosso livro falando sobre a história do samba, turnês nos Estados Unidos, África e Europa. E temos o Carnaval em abril. Vou ter o prazer de, pelo quinto Carnaval, ser uma das atrações fixas do Camarote N1 com uma roda de samba. Temos também o lançamento da minha filha, Lily. Não podemos parar”, detalha.
"The Masked Singer"
Recentemente, Dudu Nobre surpreendeu ao usar a fantasia de bebê e ser "desmascarado" no “The Masked Singer Brasil”, reality musical apresentado por Ivete Sangalo nas tardes de domingo da Globo. “Foi um prazer muito grande participar. É um projeto muito bacana. Curti muito porque ninguém esperava que eu fosse o bebê. Com certeza, um dos projetos que entraram pra minha história. Estará sempre guardado no meu coração”, finaliza.
Recentemente, Dudu Nobre surpreendeu ao usar a fantasia de bebê e ser "desmascarado" no “The Masked Singer Brasil”, reality musical apresentado por Ivete Sangalo nas tardes de domingo da Globo. “Foi um prazer muito grande participar. É um projeto muito bacana. Curti muito porque ninguém esperava que eu fosse o bebê. Com certeza, um dos projetos que entraram pra minha história. Estará sempre guardado no meu coração”, finaliza.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.