Publicado 23/04/2022 04:00
Rio - Os atores Antônio Pitanga e Hélio de la Peña desfilam pela Beija-Flor, na madrugada deste sábado, e ressaltam com humor a temática negra deste Carnaval. A agremiação de Nilópolis fecha o primeiro dia dos desfiles do Grupo Especial.
"Estamos na moda", afirmou Pitanga. "Está parecendo 20 de Novembro", completou Hélio de la Penha.
O ator Antônio Pitanga desfilou pelo Salgueiro e pela Beija-Flor no primeiro dia do Grupo Especial. No sábado, ele retorna com a Vila Isabel e a homenagem a Martinho da Vila.
O ator Hélio da Penha, desfila pela Beija-Flor, na primeira ala, que homenageia personalidades negras.
Ele contou que foi chamado para sair no Salgueiro, mas não conseguiu conciliar. Na Série Ouro, o ator desfilou no Lins Imperial. "Queria ter saído no Salgueiro, não só pelo enredo, como também por uma ligação. Carnaval passado desfilei como Benjamin de Oliveira. Mas não deu. O Carnaval, também, em abril, o ano já começou", comentou.
Já Pitanga, afirmou que apesar da data atípica, o povo precisava de Carnaval.
"O Carnaval é o povo. O Brasil é isso, alegria. Eu poderia até criticar o Carnaval em abril, mas esse povo está tão sofrido e com governo tão desgraçado, que está enterrando a cultura brasileira. Esse povo tem que ter uma alegria, e através da alegria obter informações como essa da Beija Flor e a do Salgueiro, que faz através da festa, um mergulho, uma revisitação: "Quem és tú?", refletiu o ator.
"Estamos na moda", afirmou Pitanga. "Está parecendo 20 de Novembro", completou Hélio de la Penha.
O ator Antônio Pitanga desfilou pelo Salgueiro e pela Beija-Flor no primeiro dia do Grupo Especial. No sábado, ele retorna com a Vila Isabel e a homenagem a Martinho da Vila.
O ator Hélio da Penha, desfila pela Beija-Flor, na primeira ala, que homenageia personalidades negras.
Ele contou que foi chamado para sair no Salgueiro, mas não conseguiu conciliar. Na Série Ouro, o ator desfilou no Lins Imperial. "Queria ter saído no Salgueiro, não só pelo enredo, como também por uma ligação. Carnaval passado desfilei como Benjamin de Oliveira. Mas não deu. O Carnaval, também, em abril, o ano já começou", comentou.
Já Pitanga, afirmou que apesar da data atípica, o povo precisava de Carnaval.
"O Carnaval é o povo. O Brasil é isso, alegria. Eu poderia até criticar o Carnaval em abril, mas esse povo está tão sofrido e com governo tão desgraçado, que está enterrando a cultura brasileira. Esse povo tem que ter uma alegria, e através da alegria obter informações como essa da Beija Flor e a do Salgueiro, que faz através da festa, um mergulho, uma revisitação: "Quem és tú?", refletiu o ator.
Inspirado na figura do Pensador, do povo tchowkwe, a Beija-Flor vai trazer um retrato da contribuição intelectual negra no Brasil. Sob o comando do carnavalesco Alexandre Louzada, o enredo "Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor" levará para a Marquês de Sapucaí o "levante quilombista", em nome do reconhecimento da intelectualidade preta.
Com "Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor", a Azul e Branca de Nilópolis vai retratar na Marquês de Sapucaí as diversas contribuições de intelectuais pretos ao longo do tempo.
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