Publicado 24/04/2022 03:29 | Atualizado 24/04/2022 03:30
Rio - Quarta escola a desfilar neste sábado de Carnaval, a Unidos da Tijuca levou para a Avenida um enredo sobre a lenda do guaraná. Em sua estreia pela agremiação do Borel, o carnavalesco Jack Vasconcelos levou uma mensagem em defesa dos povos indígenas da Amazônia, além de destacar a importância da preservação da natureza. A compreensão do enredo, no entanto, foi um pouco prejudicada pela falta de leitura de algumas fantasias.
O início do desfile foi marcado pela tensão gerada pelos problemas com entrada do abre-alas. Um grande buraco chegou a se formar em frente ao setor 1, no trecho em que a avaliação dos jurados ainda não começou.
A comissão de frente, comandada por Sergio Logato, retratou a "reexistência vermelha", através do surgimento da etnia Mawé. O figurino, a coreografia e o elemento cenográfico foram destaques positivos.
No entanto, o setor de abertura pecou por trazer o pavão, símbolo da escola, num Pede Passagem tímido e muito aquém da tradição da escola.
A bateria de mestre Casagrande e da rainha Lexa deu um verdadeiro show, embalando os componentes. O veterano intéprete Wantuir também contribuiu para garantir a empolgação das alas e do público. O paizão deve ter ficado, ainda, bastante orgulhoso com o belo desempenho da filha Wic Tavares, que estreou como intérprete oficial, dividindo o microfone com Wantuir. A apresentação também marcou a estreia do casal de mestre-sala Philipe Lemos e a porta-bandeira Denadir Garcia pela agremiação.
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