Publicado 19/02/2023 18:33
Rio - A escola de samba Estácio de Sá publicou, neste domingo (19), uma nota com pedido de desculpas por atraso na entrega de fantasias da ala de passistas da agremiação. Por conta do problema, as mulheres e homens que integravam o grupo tiveram de improvisar para conseguir entrar na avenida.
"Antes de prestar qualquer esclarecimento acerca do incidente ocorrido na noite da última sexta-feira, 17 de fevereiro, o G.R.E.S. Estácio de Sá vem publicamente pedir desculpas à sua Ala de Passistas e reiterar o seu maior respeito e carinho por seus incansáveis componentes. Nem mesmo os esclarecimentos que aqui serão prestados são capazes de amenizar a tristeza e eximir a escola de sua responsabilidade", pontuou a escola.
O atraso na entrega das fantasias fez com que as mulheres passistas desfilassem usando biquínis próprios e os homens apenas uma calça. A escolha conseguiu entregar à tempo somente os adereços da cabeça usados pelos integrantes. A situação chamou a atenção de quem assistia o primeiro dia de desfiles das escolas da Série A.
Além de se desculpar, a Estácio de Sá também agradeceu o empenho dos membros da ala que mesmo sem as fantasias seguiram para a avenida.
"Aproveita, ainda, para agradecer e enaltecer a postura de sua ala de passistas que, mesmo sem suas fantasias, deram o sangue na avenida e desfilaram com a garra e o sentimento estaciono de sempre. Podem ter a certeza de que esse incidente não se repetirá e jamais será esquecido pela escola", pontuou.
"Aproveita, ainda, para agradecer e enaltecer a postura de sua ala de passistas que, mesmo sem suas fantasias, deram o sangue na avenida e desfilaram com a garra e o sentimento estaciono de sempre. Podem ter a certeza de que esse incidente não se repetirá e jamais será esquecido pela escola", pontuou.
No comunicado, a escola desmentiu a informação de que a escola não teria repassado o material suficiente para fazer as fantasias. Segundo a agremiação, o material necessário para a ala das passistas e da bateria, acordado com o ateliê terceirizado responsável, foi enviado ainda em novembro.
"Já na primeira semana, o material necessário para confeccionar a base da fantasia dos passistas foi repassado. Ao longo de todo este tempo, o contato frequente entre a diretoria e o ateliê contratado foi registrado (...) Todo o material, conforme acordado entre as duas partes, seria responsabilidade da escola e, com exceção da chamada “perfumaria” (pedras e cristais), foi devidamente entregue, com confirmação de recebimento via conversas registradas no Whatsapp", explicou a escola.
A agremiação também desmentiu que houvesse qualquer problema no pagamento do serviço de mão de obra contratado. O acordo, de acordo com a Estácio de Sá, era para o pagamento em duas parcelas, sendo a primeira maior, de 86,45%, e a segunda de 13,55%, no valor de R$ 5.800. Essa última, só seria paga na entrega das fantasias: "Conforme praxe nesse tipo transação. Ou seja, a notícia de que não houve repasse financeiro ou de material ao ateliê é inverídica", esclareceu.
Por fim, a escola agradeceu a todos os componentes e ao público. "Importante ressaltar o respeito que a Estácio tem pelos seus componentes, pelo público e pelo carnaval, um espetáculo mundialmente reconhecido e vai sempre buscar fazer jus à confiança que sempre lhe é depositada", finalizou.
O desfile
A Estácio de Sá foi a quarta escola a cruzar o Sambódromo na primeira noite de desfiles da Série Ouro, nesta sexta-feira. Neste ano, a agremiação decidiu homenagear a cultura maranhense, com o enredo "São João, São Luis, Maranhão! Acende a fogueira do meu coração!", do carnavalesco Mauro Leite. Em 54 minutos, a escola se destacou pelo casal de mestre-sala e porta-bandeira, além de apresentar um bom conjunto visual.
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