G.R.E.S Vila Isabel desfila nesta segunda noite de desfile do Grupo Especial, nesta segunda-feira(20). Foto: Marcos Porto/Agencia O DiaMarcos Porto/Agencia O Dia
Publicado 21/02/2023 02:10 | Atualizado 21/02/2023 02:10
Rio - Terceira a escola a desfilar nesta segunda-feira, a Vila Isabel mostrou toda a sua grandeza ao levar para a Sapucaí um enredo sobre algumas das mais importantes celebrações religiosas do Brasil e do mundo.

Desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros, o tema foi apresentado através de alegorias impactantes e cheias de detalhes, o que ajudou o público na compreensão da mensagem. Mesclando tradição e modernidade, o carnavalesco conquistou as arquibancadas com efeitos especiais e carros imponentes. Destaque para a terceira alegoria, que simbolizava os festejos de São Jorge.

Leves e com uso bastante variado de cores, as fantasias também tiveram boa leitura e permitiram que o componente "brincasse" na Avenida.

A bateria de mestre Macado Branco e da rainha Sabrina Sato foi outro ponto alto da noite, chegando a fazer uma ousada bossa que lembrava ritmos nordestinos.

O puxador Tinga deu o nome mais uma vez e mostrou toda a sua competência. O samba-enredo, um dos menos inspirados da safra, funcionou bem e embalou a comunidade. A evolução fluiu de maneira correta, proporcionando um grande desfile.

No setor inicial do desfile, antes da comissão de frente, o mestre Martinho da Vila, do alto de seus recém-completados 85 anos, foi ovacionado em um "Pede Passagem".
O único senão em relação ao desfile da Vila ficou pela opção do carnavalesco de não utilizar um figurino tradicional para o casal de mestre-sala e porta-bandeira, algo que pode ser penalizado pelos jurados.

Sem conquistar um campeonato desde 2013, a escola do bairro de Noel acertou em cheio na plástica e na parte técnica, mostrando que recuperou sua força e se colocando como candidata ao título.
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