Publicado 04/07/2023 08:54 | Atualizado 04/07/2023 08:55
Rio - Com 95 anos de fundação, a Mangueira terá uma mulher na função de presidente de honra pela primeira vez em sua história. Eli Gonçalves da Silva, de 79 anos, ex-presidente e baluarte da Estação Primeira, foi aclamada para o cargo em votação do conselho superior da escola, na tarde desta segunda-feira (3). A indicação partiu da atual presidente da Verde e Rosa, Guanayra Firmino.
"É uma coisa que eu não esperava. Já fiz tudo o que pude pela escola mas nunca imaginei que pudesse ser indicada para um título desse. Espero fazer mais pela Mangueira como sempre fiz! Lembro que fui uma das primeiras pessoas a ver a Guanayra após seu nascimento, no primeiro dia de vida. É uma coisa que eu não esqueço nunca, tudo que passei com a Gilda (presidente da Velha Guarda), mãe dela. E agora ser escolhida na gestão dela... Fico muito honrada, eu não fui votada pra ser presidente, era vice e acabei precisando assumir. Foi um período difícil que conseguimos superar juntos, mas agora estou aqui como presidente de honra e a presidenta pode contar comigo para o que precisar", comemorou Chininha, que é filha da lendária Dona Neuma e neta de Saturnino Gonçalves, fundador e primeiro presidente da agremiação.
Ainda durante a reunião, dois novos baluartes foram escolhidos: Elias Riche, ex-presidente da escola, e Guesinha, integrante da Velha Guarda e irmã de Chininha. O encontro também prestou homenagem à memória do compositor e ex-presidente de honra Hélio Turco, que morreu no último dia 8 de junho, aos 87 anos, com um minuto de silêncio.
Antes de Chininha, ocuparam o cargo de presidente de honra Hélio Turco, Nelson Sargento, Delegado, Roberto Paulino, Jamelão, Carlos Cachaça e Juvenal Lopes.
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