Publicado 25/01/2024 11:02 | Atualizado 25/01/2024 11:10
Rio - Integrantes do Império Serrano estiveram em Salvador, na Bahia, para visitar dois dos mais antigos terreiros de candomblé do Brasil: o Ilê Axé Iyá Nassô Oká e o Ilê Axé Oxumarê, além da Fundação Pierre Verger. Apesar de ter abordado a religiosidade afro-brasileira em diversas ocasiões, a escola da Serrinha nunca havia se aprofundado no culto aos orixás como em 2024.
Com o enredo “Ilú-ba y: a gira dos ancestrais”, do carnavalesco Alex de Souza, o Império vai exaltar os orixás como grandes reis e rainhas dos territórios que formavam o antigo Império de Oyó, na África, seguindo a ordem de apresentação do xirê, ritual do candomblé que reúne essas divindades. A visita também gerou a gravação de conteúdos documentais para as redes sociais da escola.
Comandado por Mãe Neuza de Xangô, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, popularmente conhecido como Casa Branca do Engenho Velho, é o mais antigo terreiro de candomblé do país, sendo o marco da fundação da religião no país, por volta de 1830, com o Candomblé de Barroquinha, criado pelas princesas africanas Iyá Detá, Iyá Akalá e Iyá Nassô, oriundas de Oyó. A casa de Xangô foi o primeiro Ilê Axé tombado pelo Iphan como Patrimônio Histórico do Brasil, em 1984.
Próximo de completar 200 anos, o Ilê Axé Oxumarê também tem um lugar especial na construção do enredo. O livro “Casa de Oxumarê: os cânticos que encantaram Pierre Verger”, de 2010, foi um dos instrumentos de estudo do carnavalesco na elaboração do tema.
A obra retrata o processo do fotógrafo francês Pierre Verger na gravação de cânticos do xirê do local, no final da década de 1950. À frente do Ilê, Babá Pecê agradeceu a homenagem.
"Em nome da Casa de Oxumarê, peço que todos os orixás e os nossos ancestrais possam abençoar e fortalecer o Império Serrano em mais um ano de luta. O carnaval também é uma forma de resistência do nosso povo. Que o Império Serrano, que tem essa ligação com o afrodescendente, possa fazer um carnaval belíssimo e que os orixás estejam com todos neste momento de energia, abrindo os caminhos com amor, paz e fraternidade", disse.
Já a visita na Fundação, promovida por membros do departamento de comunicação, na semana passada, foi pautada nas pesquisas conduzidas pelo fotógrafo francês sobre o culto aos orixás em território africano. Os representantes do Império Serrano foram recebidos pela diretora Angela Lühning e por Vó Cici de Oxalá, assistente de pesquisa e egbomi do Ilê Axé Opô Aganjú.
Os registros da visita estão disponíveis no canal do Império no YouTube. O projeto tem direção e produção de Emerson Pereira.
A Verde e Branco irá fechar os desfiles da Série Ouro, sendo a última escola a desfilar no sábado, 10 de dezembro, na Marquês de Sapucaí, em busca do título e o retorno ao Grupo Especial.
Comandado por Mãe Neuza de Xangô, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, popularmente conhecido como Casa Branca do Engenho Velho, é o mais antigo terreiro de candomblé do país, sendo o marco da fundação da religião no país, por volta de 1830, com o Candomblé de Barroquinha, criado pelas princesas africanas Iyá Detá, Iyá Akalá e Iyá Nassô, oriundas de Oyó. A casa de Xangô foi o primeiro Ilê Axé tombado pelo Iphan como Patrimônio Histórico do Brasil, em 1984.
Próximo de completar 200 anos, o Ilê Axé Oxumarê também tem um lugar especial na construção do enredo. O livro “Casa de Oxumarê: os cânticos que encantaram Pierre Verger”, de 2010, foi um dos instrumentos de estudo do carnavalesco na elaboração do tema.
A obra retrata o processo do fotógrafo francês Pierre Verger na gravação de cânticos do xirê do local, no final da década de 1950. À frente do Ilê, Babá Pecê agradeceu a homenagem.
"Em nome da Casa de Oxumarê, peço que todos os orixás e os nossos ancestrais possam abençoar e fortalecer o Império Serrano em mais um ano de luta. O carnaval também é uma forma de resistência do nosso povo. Que o Império Serrano, que tem essa ligação com o afrodescendente, possa fazer um carnaval belíssimo e que os orixás estejam com todos neste momento de energia, abrindo os caminhos com amor, paz e fraternidade", disse.
Já a visita na Fundação, promovida por membros do departamento de comunicação, na semana passada, foi pautada nas pesquisas conduzidas pelo fotógrafo francês sobre o culto aos orixás em território africano. Os representantes do Império Serrano foram recebidos pela diretora Angela Lühning e por Vó Cici de Oxalá, assistente de pesquisa e egbomi do Ilê Axé Opô Aganjú.
Os registros da visita estão disponíveis no canal do Império no YouTube. O projeto tem direção e produção de Emerson Pereira.
A Verde e Branco irá fechar os desfiles da Série Ouro, sendo a última escola a desfilar no sábado, 10 de dezembro, na Marquês de Sapucaí, em busca do título e o retorno ao Grupo Especial.
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