Bloco da Pocah sairá em São Paulo na terça-feira de CarnavalReprodução Internet
Publicado 09/02/2024 14:27
Rio - Pocah finalmente vai realizar seu sonho de ter um bloco de Carnaval este ano. A artista está na maior expectativa para arrastar uma multidão com seu trio elétrico, que vai sair pelas ruas de São Paulo, na próxima terça-feira (13). 
"Expectativas a mil. Sempre foi um sonho ter um trio elétrico para chamar de meu, fazer um bloco do jeitinho que acho que tem que ser. Tanto que o tema do Bloco da Pocah é 'Mundo dos Sonhos'. É o primeiro de muitos, não tenho dúvidas. Vamos sacudir São Paulo dia 13, chegando com o pé na porta", vibra a funkeira, que promete muitas participações especiais. 
"Sim, terão participações especiais. Convidados, musas, repertório novo, algumas surpresas... Vai ser babado. Eu quero que as pessoas cheguem no bloco esperando se divertir pois é isso que vamos entregar", garante a artista, que espera conseguir trazer o "Bloco da Pocah" também para o Rio nos próximos anos. "Eu sou carioca, cria de Caxias, então é definitivamente uma meta trazer o trio para o Rio de Janeiro", diz. 
Sapucaí
A artista vai se apresentar em um camarote na Sapucaí no sábado (10), mas ainda não sabe se vai conseguir assistir aos desfiles das escolas de samba. "Eu ainda não sei (risos). Eu canto na Sapucaí em camarote no dia 10 e tenho agenda de shows nos outros dias. Realmente não sei como, mas eu gostaria muito de assistir a Grande Rio, minha escola do coração", afirma Pocah, que revela como está se preparando para a rotina intensa de shows nesse período. 
"Estou ensaiando para o trio com a banda e testando novas opções de repertório. De preparação física, eu faço aeróbico e musculação na academia, que já é uma rotina que eu tenho para aguentar os shows ao longo dos meses. Também tenho mantido uma alimentação mais regrada e saudável". 
Resgate ao funk
Recentemente, Pocah lançou o EP "A Braba É Ela", em que relembrou os tempos de MC Pocahontas. "Foi um resgate muito bacana de um funk carioca raiz que fazia um tempinho que eu não fazia. O feedback que eu tive em retorno foi além do que eu esperava. As pessoas curtiram demais as faixas como 'Assanhadinha', 'Solta-Te' e 'Bandidona'. Acho que foi uma espécie de renovação do meu catálogo também pois consegui lançar dois EP's, então muitas músicas, muito material na rua, e com uma aceitação super positiva", comemora a funkeira, que chegou a desabafar nas redes sociais que os brasileiros não costumam apoiar os artistas locais. 
"Isso é um assunto muito complexo. Eu sinto que o funk ainda é desmerecido até por uma galera que escuta. Como se tivesse vergonha, as pessoas ouvem nas festas, descem até o chão, mas não querem assumir que gostam", finaliza.
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