Publicado 12/02/2024 03:16
Rio - Quarta escola a se apresentar na Sapucaí, na madrugada desta segunda-feira, a Grande Rio recontou o mito do povo tupinambá para a criação do mundo, destacando a onça como símbolo de força, determinação e liberdade. O tema foi inspirado do livro "Meu Destino É Ser Onça", do escritor Alberto Mussa.
Desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, o desfile primou pelo colorido e pelo forte impacto visual. O "casamento" com a iluminação cênica da Sapucaí ajudou a criar um espetáculo ainda mais bonito.
Apostando na força da brasilidade do enredo, a Grande Rio passeou, ainda, por lendas indígenas e mostrou a presença da onça em diversas manifestações culturais.
A comissão de frente, comandada por Hélio e Beth Bejani, abusou dos efeitos visuais e trouxe uma escultura gigante simbolizando uma onça negra. Toda vazada, a peça ganhava movimentos a cada apresentação para o júri, simulando uma espécie de ritual indígena durante a noite. O figurino do elenco, com cores cítricas, ganhou ainda mais realce com a luz especial da Avenida.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Daniel e Taciana, veio em seguida trajando um belo figurino e mostrando muita técnica.
A bateria de mestre Fafá e da rainha Paolla Oliveira foi outro destaque, arrebatando o público com paradinhas e bossas. O carro de som, comandado pelo puxador Evandro Malandro, também ajudou a manter a empolgação componentes.
Campeã em 2022 exaltando Exú, a Grande Rio fez um bom desfile e poderá brigar pelas primeiras colocações.
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