Publicado 16/11/2024 12:54
Rio - O Império Serrano definiu, na manhã deste sábado (16), o samba-enredo que homenageará o o compositor Laudeni Casemiro, o Beto Sem Braço, no Carnaval de 2025. A obra é assinada por Xande de Pilares, Aluísio Machado, Henrique Hoffmann, Carlos Senna, Jefferson Oliveira e Leandro Maninho.
PublicidadeCom isso, Aluísio Machado chega à 17ª vitória na escola, consolidando-se como o maior vencedor da história do Reizinho de Madureira. Parceiro de longa data do homenageado, o compositor é autor de obras memoráveis ao lado de Beto Sem Braço, como "Bum Bum Paticumbum Prugurundum", "Mãe, baiana mãe", "Fala, Serrinha! A voz do morro sou eu mesmo, sim senhor", dentre outros.
Essa é a terceira vitória consecutiva dele e de Carlos Senna nos últimos anos: 2023, 2024 e 2025. No ano que vem, o Império leva para a Sapucaí o enredo "O que espanta miséria é festa”, desenvolvido pelo carnavalesco Renato Esteves.
A escola, que ficou na segunda colocação na Série Ouro de 2024, vai ser a última escola a desfilar no sábado de carnaval, dia 1º de março, na Marquês de Sapucaí.
Conheça o samba-enredo campeão:
Iaiá… pintou uma lua lá no terreiro
Para o velho partideiro versar
Um papo que cabe na escala de fá
Ai ai ai ai auê, ai ai ai ai auê
Paticumbum que bota a fome pra correr
Ai ai ai ai auê, ai ai ai ai auê
Quem faz a xepa, não dispensa o que comer
Ah! Meu bom juiz… quem me dera se houvesse um decreto
Pra levar em cana o infeliz
Que promete e não traz, água, luz e concreto
Conhece mas desconhece o dia a dia de quem rompe a alvorada
Pra aturar a burguesia
Conhece mas desconhece o dia a dia de quem rompe a madrugada
No afã da boemia
Quem me guia é Santo Antônio de Categeró
Quem me guia é Santo Antônio de Categeró
Vem, Mãe Baiana, benzer
Pra desatar todo nó
Ver teu filho vencer com um braço só
Num mundo musical e suburbano
Passei pela Rua Uranos, versei na Tamarineira
Foi quando um sentimento mais sincero vindo da Edgard Romero
Me levou pra Madureira
Aquele sorriso meu, e o abraço teu
O verde e branco afeto
Prazer, poesia mora aqui
Batizada Laudeni
Cognome Beto
Avante, imperiano!
Mostrando a patente do teu pavilhão
Do samba sou expoente
Pouca coisa não vai me jogar no chão
Êêê diz aí! Êêá
Pra pisar no Império Serrano
Tem que ser malandro
E saber respeitar
Iaiá… pintou uma lua lá no terreiro
Para o velho partideiro versar
Um papo que cabe na escala de fá
Ai ai ai ai auê, ai ai ai ai auê
Paticumbum que bota a fome pra correr
Ai ai ai ai auê, ai ai ai ai auê
Quem faz a xepa, não dispensa o que comer
Ah! Meu bom juiz… quem me dera se houvesse um decreto
Pra levar em cana o infeliz
Que promete e não traz, água, luz e concreto
Conhece mas desconhece o dia a dia de quem rompe a alvorada
Pra aturar a burguesia
Conhece mas desconhece o dia a dia de quem rompe a madrugada
No afã da boemia
Quem me guia é Santo Antônio de Categeró
Quem me guia é Santo Antônio de Categeró
Vem, Mãe Baiana, benzer
Pra desatar todo nó
Ver teu filho vencer com um braço só
Num mundo musical e suburbano
Passei pela Rua Uranos, versei na Tamarineira
Foi quando um sentimento mais sincero vindo da Edgard Romero
Me levou pra Madureira
Aquele sorriso meu, e o abraço teu
O verde e branco afeto
Prazer, poesia mora aqui
Batizada Laudeni
Cognome Beto
Avante, imperiano!
Mostrando a patente do teu pavilhão
Do samba sou expoente
Pouca coisa não vai me jogar no chão
Êêê diz aí! Êêá
Pra pisar no Império Serrano
Tem que ser malandro
E saber respeitar
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