Publicado 19/09/2022 15:48 | Atualizado 19/09/2022 16:06
Rio - Luísa Sonza responde a um processo de racismo movido pela advogada Isabel Macedo de Jesus, em 2018. O assunto voltou a ser comentado nas redes sociais nos últimos dias porque uma audiência entre as partes foi marcada para esta quarta-feira (14). O julgamento acabou sendo adiado porque o link da sessão virtual vazou na web.
Isabel fez uma denúncia contra a cantora após um episódio que teria ocorrido em setembro de 2018, em Fernando de Noronha. A advogada comemorava seu aniversário na mesma pousada que Sonza estava hospedada. A vítima alega que, ao passar pela artista, ela a confundiu com uma funcionária do local, dando um tapa no braço de Isabel e pedindo para entregar a ela um copo com água. Quando a advogada questionou o pedido, Luísa teria dito: "Você não trabalha aqui?". Em seguida, ao ser indagada do motivo de ter suposto que a advogada estaria servindo as pessoas da festa, a loira rebateu: "Não é isso que você está pensando".
A primeira vez que o processo veio à tona foi em 2020 e na época, a cantora se manifestou em seu perfil no Twitter. Ela negou as acusações e afirmou que a acusação era falsa.
Gente, tudo isso é MENTIRA! Não acreditem nisso! Eu jamais teria esse tipo de atitude. Vocês me conhecem bem, sabem qual é meu caráter, minha índole. Eu jamais ofenderia outra pessoa por conta da cor de sua pele. Jamais! Essa acusação é absurda.
Em nota, o advogado da cantora, José Estevam Macedo Lima, disse na ocasião que o processo se tratava de oportunismo. "As acusações são falsas, inverídicas e vêm em um momento oportunista, em razão do crescimento exponencial da carreira da artista", declarou o advogado.
Segundo consta no processo, Isabel afirma não ter recebido apoio da pousada e que, ao prestar queixa, foi destratada por uma policial civil. A advogada pede R$ 10 mil por danos morais.
Nas redes sociais, o público cobra posicionamento por parte de Luísa Sonza, e questiona o silêncio do meio artístico sobre o assunto.
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