Publicado 28/11/2022 11:25 | Atualizado 28/11/2022 11:29
Rio - Kim Kardashian usou as redes sociais, na noite de domingo, para se pronunciar pela primeira vez sobre a campanha polêmica da marca Balenciaga, que utilizou fotografias de crianças ao lado de ursinhos e acessórios sadomasoquistas. No Instagram, a empresária de 42 anos admitiu ter ficado abalada com o escândalo da marca, que já contou com sua colaboração em várias campanhas.
"Fiquei quieta nos últimos dias, não porque não estivesse enojada e indignada com as recentes campanhas da Balenciaga, mas porque queria uma oportunidade de falar com a equipe deles para entender por mim mesmo como isso poderia ter acontecido", iniciou a líder do clã Kardashian.
Mãe de quatro filhos, frutos do relacionamento com Kanye West, a socialite explicou que pediu para que sua imagem fosse desvinculada à grife. "Fiquei abalada com as imagens perturbadoras. A segurança das crianças deve ser considerada com a maior consideração e qualquer tentativa de normalizar o abuso infantil de qualquer tipo não deve ter lugar em nossa sociedade — ponto final. Agradeço a remoção das campanhas e desculpas de Balenciaga. Ao conversar com eles, acredito que eles entenderam a gravidade do problema e tomarão as providências necessárias para que isso nunca mais aconteça", acrescentou.
"Quanto ao meu futuro com a Balenciaga, estou atualmente reavaliando meu relacionamento com a marca, baseando-me em sua disposição de aceitar a responsabilidade por algo que nunca deveria ter acontecido — e as ações que espero vê-los tomar para proteger as crianças", finalizou.
"Quanto ao meu futuro com a Balenciaga, estou atualmente reavaliando meu relacionamento com a marca, baseando-me em sua disposição de aceitar a responsabilidade por algo que nunca deveria ter acontecido — e as ações que espero vê-los tomar para proteger as crianças", finalizou.
Entenda a polêmica
O ensaio de fim de ano da grife Balenciaga tornou-se o centro das discussões nas redes sociais após trazer fotografias de crianças segurando ursinhos, ao lado de acessórios fetichistas de práticas sadomasoquistas. Em uma das imagens utilizadas no site oficial da marca, notava-se um documento sobre um caso da Suprema Corte dos Estados Unidos, que julgava um homem chamado Michael Williams, acusado de divulgar pornografia infantil.
As fotografias repercutiram nas redes sociais, o que gerou inúmeras críticas à marca, que decidiu tirar a campanha de seu site e se desculpar pelo episódio. "Nós pedimos sinceras desculpas por qualquer ofensa que nossa campanha de fim de ano possa ter causado. Nossas bolsas de ursinho de pelúcia não deveriam ter sido exibidas com crianças nessa campanha. Nós imediatamente removemos a campanha de todas as plataformas", escreveram eles no Instagram, na última terça-feira.
"Nós pedimos desculpas por mostrar documentos perturbadores na nossa campanha. Nós levamos esse assunto muito a sério e estamos tomando ações legais contra as partes responsáveis por criar o set e incluir itens não aprovados para o ensaio fotográfico da nossa campanha primavera 23. Nós condenamos vigorosamente o abuso de crianças de qualquer forma. Nós defendemos a segurança e bem-estar das crianças", finalizaram.
"Nós pedimos desculpas por mostrar documentos perturbadores na nossa campanha. Nós levamos esse assunto muito a sério e estamos tomando ações legais contra as partes responsáveis por criar o set e incluir itens não aprovados para o ensaio fotográfico da nossa campanha primavera 23. Nós condenamos vigorosamente o abuso de crianças de qualquer forma. Nós defendemos a segurança e bem-estar das crianças", finalizaram.
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