Publicado 07/12/2022 18:28 | Atualizado 07/12/2022 18:51
Rio - O cachê recebido por Gusttavo Lima pela participação na campanha publicitária da Mega da Virada de 2020 foi colocado sob sigilo de 100 anos, segundo informações do site 'Movimento Country'. De acordo com a publicação, o Portal da Transparência do Governo Federal informa um gasto de R$ 10 milhões com a ação, mas não especifica o valor destinado ao cantor por solicitação do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em nota ao DIA, a Caixa Econômica Federal negou a informação: "A divulgação dos valores aplicados em publicidade é feita em domínio público, com acesso facilitado a todos os interessados, não havendo qualquer imposição de sigilo no cachê pago ao cantor Gusttavo Lima na campanha da Mega da Virada de 2020", diz o comunicado.
"O banco esclarece que a contratação do artista foi realizada via contrato de direito de uso de imagem entre a empresa que administra a sua imagem e a agência de propaganda contratada via licitação, nos termos da Lei 12.232/2010, que regula a contratação de agências de propaganda no Governo Federal", completa.
A instituição alega que os "valores pagos de cachês são divulgados em até 90 dias após a finalização, como gasto referente ao mês", e podem ser visualizados em planilha de gastos com publicidade disponível no site da Caixa. No entanto, o item "Cachês" relacionado à agência Nova/SB, responsável pela campanha da Mega da Virada em 2020, aparece com um espaço em branco nas planilhas referentes aos meses de novembro e dezembro do mesmo ano.
Ao DIA, a assessoria de Gusttavo Lima se manifestou em defesa do artista e declarou que a informação sobre o sigilo imposto sobre o cachê é falsa. "A Balada Music, escritório do cantor Gusttavo Lima, vem por meio deste informar que se trata de fake news a notícia que está circulando na internet a respeito de um possível sigilo de 100 anos, imposto ao cachê recebido pelo artista para a Campanha da Mega da Virada de 2020", diz a nota, que enfatiza o pronunciamento pela Caixa Econômica. "Por fim, pontuamos que não toleramos fake news e que medidas jurídicas serão tomadas", finaliza.
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