Publicado 06/05/2023 10:44
Rio - Quitéria Chagas retornou às redes sociais, nesta sexta-feira, depois de passar um mês afastada. Até então, a última postagem da Rainha do Império Serrano no Instagram havia sido no dia 24 de março, quando informou a morte do marido, Francesco Locati, aos 57 anos, vítima de câncer neurointestinal.
"Renascendo: um mês fora do Insta. Reflexões. Decaí no luto. Muitas lembranças, a do fim mexeu demais. Tentando ressignificar, não é fácil, dói, traumatiza, mesmo com terapia. Sei que preciso reagir e renascer", começou a artista, na legenda da postagem.
Ao atualizar seu perfil, Quitéria também desabafou sobre a tristeza de ter sido abandonada por amigos próximos: "Para piorar, outro luto: me decepcionei com pessoas íntimas nesta fase de dor e fragilidade. Aumenta o rombo, como se me vissem no penhasco, empurram, viram as costas. Após um mês, nem importaram com minha ausência. Nos piores momentos, vira objeto, descarte", escreveu.
A mãe de Elena, de seis anos, continuou descrevendo as dificuldades que tem enfrentado nos cuidados com a herdeira: "Não basta o que estou vivendo, ver minha filha sofrer, tentar alegrá-la, gerir dores e emoções duplas. Porque nossos filhos, o que sentem, bate direto em nós; problemas que surgem, coisas que só eu sei e quem realmente foram amigos e não soltaram minha mão, não me abandonaram, mesmo à distância cada um no seu corre", disse ela.
"Recebi várias mensagens de preocupação, força, de quem realmente quer meu bem. Não só falam, quem se importa, demonstra. Investiram um minuto para dizer 'tá tudo bem?'. Cada mensagem, até de desconhecidos, na dor é luz, afeto, digno e justo. Me deram a mão para me reerguer", continuou Quitéria.
Na sequência, a famosa ainda detonou o comportamento das pessoas que não fizeram contato no último mês: "Quem é íntimo (confidente) sabe que eu sofreria com a indiferença. E os que fugiram, tenho pena; repensem sobre suas virtudes, caráter... Silêncio/indiferença não é sabedoria; é sinal de fraqueza e falta de competência do outro em gerir relações. Infantilmente, sem responsabilidade afetiva ao outro, se afastam. Evitam contato por suposta paz, tirando a paz do próximo, que sucumbe na tristeza, tendo consciência da dor no outro. É abominável", disparou.
"Para refletir: que sirva de exemplo e, se ainda existir alguma consciência nestes seres, transformar seus erros em boas ações. Além de pedir desculpas, sejam tão criativos quanto são na hora de conquistar, seduzir pessoas e colecionar novas amizades. Porém, manter e estar presente em dias difíceis é para poucos. Quem cala, consente. Sábios não fogem, encaram medos com diálogo e boas ações que são afeto, reparam, solucionam, curam e trazem paz interior a ambos. Ainda dá tempo de serem mais humanos. Basta querer", finalizou.
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