Marcos Frota relembra apoio de José Augusto após a morte de sua primeira mulher, Cibele Ferreira Reprodução / Internet / Globoplay
Publicado 20/09/2023 12:03 | Atualizado 20/09/2023 12:06
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Rio - Marcos Frota, de 66 anos, não conteve a emoção ao revelar o apoio recebido do cantor e compositor José Augusto, de 70, após a morte de sua primeira mulher, Cibele Ferreira, em 1993. Os dois artistas se reencontraram e relembraram o momento difícil durante o programa "Que História é Essa, Porchat?", exibido nesta quarta-feira.
"O Zé é um anjo na minha vida", declarou Frota ao contar que, na época da tragédia, já era vizinho do amigo. Segundo o ator, José Augusto foi o responsável por ajudá-lo a contar aos três filhos, Amaralina, Apoena e Tainã sobre o acidente de carro que resultou na morte de Cibele, com quem era casado há 17 anos.
"Eu não tinha forças, eu estava completamente entregue a uma situação fora de controle e eu tinha que ser o pai deles. Quando eu me aproximei [do local do acidente], eu vi perto de mim um anjo. Zé Augusto. É aquele tipo de anjo que chega em silêncio, aquele tipo de amigo que vem para ficar para sempre", declarou o ator que, na ocasião, estava filmando o final da novela "Mulheres de Areia", onde vivia o personagem Tonho da Lua.
Durante seu desespero, Frota afirmou que o abraço do cantor foi seu porto seguro. "Eu falei pra ele: 'Zé, pelo amor de Deus, fica comigo aqui. Eu não sei o que vou falar para as crianças'", relembrou.
Ao explicar a situação para os três filhos na companhia de José Augusto, o artista foi surpreendido por uma frase: "Você vai ser a mãe dos teus filhos", disse o cantor para ele, na ocasião. "Naquele instante, eu percebi que a tragédia que tinha tomado conta da minha família, tinha, na verdade, tudo para ser um grande presente. Porque a gente que é pai, sabemos a presença do pai, a força, o controle, aquela coisa paterna. Mas não sabemos o que é um amor de mãe", explicou Frota.
"Eu estava sendo convidado a experimentar esse amor de mãe, que é aquele amor incondicional. Que você dá e não espera nada em troca. É compassivo, humilde, silencioso, delicado, diferente do pai. Pois esse amor, quem me ensinou com uma frase só, foi esse aqui", disse, indicando José Augusto, que se emocionou com as lembranças do amigo.
 
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