Publicado 21/09/2023 17:23
Rio - O cantor Agnaldo Rayol, de 85 anos, recebeu a alta, nesta quinta-feira, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde o último dia 10 para tratar uma pneumonia. Em nota, a assessoria de imprensa do artista informou que seu caso era "leve" e a internação foi solicitada pela médica do veterano apenas para monitoramento, considerando o histórico de bronquite e asma de Rayol.
O comunicado ainda diz que Agnaldo "enfrenta desafios de locomoção e está em constante fisioterapia" no tratamento de uma queda que sofreu, em dezembro do ano passado. Na ocasião, o cantor passou 20 dias internado após fraturar a tíbia e a fíbula, tendo sido submetido a uma cirurgia. O artista também precisou ser operado em 2020, quando removeu um coágulo da coluna.
Além disso, o assessor de Rayol também fez questão de esclarecer que o afastamento do cantor das redes sociais e a vida longe dos holofotes não devem se tornar uma preocupação para os fãs. "Agnaldo continua a receber seus amigos próximos e familiares normalmente em seu apartamento. O que ocorre é que, devido à batalha contra a depressão e às dificuldades de locomoção, que estão gradualmente melhorando, o cantor optou por uma rotina mais reclusa e caseira. Como resultado, ele afastou-se temporariamente das redes sociais, o que explica a ausência de novas postagens em seu perfil no Instagram", diz o documento.
De acordo com a nota, Agnaldo Rayol passou a manifestar sintomas de depressão em 2017, quando sua companheira, Maria, foi diagnosticada com Alzheimer. O quadro do artista foi agravado "pela deterioração da saúde de Maria e pelo impacto da pandemia na saúde mental de muitos". Atualmente, o cantor faz acompanhamento com a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês.
Agnaldo Rayol é o intérprete de canções como "A Praia", "Acorrentados", "A Tua Voz", "O Princípio e o Fim", "A Noiva", "O Amor é Tudo", "Mente-me", "O Velho e o Novo" e "E a Vida Continua", entre muitas outras. Ele também é ator e apresentador. Ele comandou o programa "Festa Baile", da TV Cultura, e atuou nas novelas "Mãe" (1964), "O Caminho das Estrelas" (1965), "A Última Testemunha" (1968) e "As Pupilas do Senhor Reitor" (1970). Ele também trabalhou em filmes como "Zé do Periquito" (1960), "Tristeza do Jeca" (1961), "A Herança" (1971) e "Possuída Pelo Pecado" (1976).
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