Publicado 02/03/2024 06:00
Rio - Dona da voz poderosa de sucessos que falam de amor, prazer e frustrações, Alcione, 76 anos, vem de uma longa sequência de celebrações pelos 50 anos de carreira. Ainda impactada com a homenagem feita pela Mangueira na Sapucaí, no último desfile, a Marrom se apresenta neste sábado (2), no Qualistage, na Barra da Tijuca, com a turnê comemorativa, lembrando hits como "A Loba", "Sufoco", "Estranha Loucura" e "Garoto Maroto".
"Este show faz parte da turnê pelo meu cinquentenário de carreira, e o repertório é formatado, quase que totalmente, por hits, sucessos que o público adora ouvir e cantar com a gente", diz.
Em entrevista ao DIA, a artista agradece a homenagem recebida no Carnaval, relembra o início da carreira e fala sobre amor. Solteira, ela revela, ainda, que gosta de morar sozinha, mas não descarta encontrar um novo romance.
"Já fui mais 'caçadora', hoje estou preferindo dormir sozinha e tranquila, em minha casa. Mas não tô morta não, apenas não ando com muita paciência pra iniciar relacionamentos. Estou muito bem e feliz comigo mesma. Além de continuar fazendo o que mais amo: cantar", diz a diva.
Apesar do sétimo lugar da Verde e Rosa na apuração, Alcione, que ajudou a fundar a escola mirim Mangueira do Amanhã, na década de 1980, diz que viveu uma das maiores emoções de sua vida com o tributo. "Chegar até aqui, ainda prestigiada pelo público, atuante nos palcos e sendo alvo de tantas reverências, ah, isso não tem preço mesmo. E o que dizer da alegria de ter sido homenageada pela minha escola? Receber o carinho daquele povo todo na Avenida... Acho que não existe honraria maior para um artista popular do que ver sua história sendo retratada na Avenida. Nem em meus melhores sonhos poderia aventar tal hipótese", define.
'Sempre quis viver do meu ofício'
A artista maranhense aprendeu a tocar instrumentos ainda na infância com seu pai, João Carlos Dias, policial militar e integrante da banda da corporação, mas foi na década de 1970 que se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a cantar em bares e boates. Pouco depois, participou do concurso de calouros do programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti, dando início à carreira.
"Quando olho para trás, eu me sinto ainda mais feliz por nunca desistir dos meus objetivos, desejos e metas. Sempre quis viver do meu ofício, cantar é - e sempre foi - a minha maior paixão. Os percalços e dificuldades serviram como aprendizado, me ajudaram a crescer, amadurecer", analisa.
E apesar de uma longa carreira que inclui trinta álbuns de estúdio, nove ao vivo e mais de oito milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, Alcione garante que o frio na barriga permanece a cada nova apresentação.
"O palco é um reduto de emoções. Como pisar nesse solo sagrado desprovido delas? Claro que sou uma profissional, uma veterana dos palcos, mas isso não descarta a emoção. Lidamos com os sentimentos, nossos e dos outros, o tempo todo."
Serviço
"Alcione 50 anos" no Qualistage
Dia 2 de março (sábado), às 21h30. Abertura dos portões: 19h30
Local: Qualistage (Shopping Via Parque)
Av. Ayrton Senna, 3000, Barra da Tijuca
Classificação: 18 anos
Ingressos: https://www.ticketmaster.com.br/event/alcione
Valor: a partir de R$ 90 (meia-entrada) poltrona
Dia 2 de março (sábado), às 21h30. Abertura dos portões: 19h30
Local: Qualistage (Shopping Via Parque)
Av. Ayrton Senna, 3000, Barra da Tijuca
Classificação: 18 anos
Ingressos: https://www.ticketmaster.com.br/event/alcione
Valor: a partir de R$ 90 (meia-entrada) poltrona
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.