Banda Ultraje a RigorReprodução/Instagram
Publicado 09/06/2024 10:30
Rio - O Ultraje a Rigor se envolveu em uma grande polêmica nas redes sociais. A confusão teve início após a banda se revoltar com uma crítica feita por um radialista da Kiss FM, de São Paulo, que chamou os artistas de "fascistas falidos" em uma publicação. No X, antigo Twitter, o guitarrista Marcos Kleine sugeriu que a emissora demitisse o profissional, enquanto o vocalista Roger Moreira afirmou que levará o caso para a Justiça. 
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A briga começou quando Marco Antonio Abreu, conhecido como Titio, comentou o cancelamento do Ultraje a Rigor na comemoração dos 23 anos da rádio, no Tokyo Marine Hall, em São Paulo, em 13 de julho.  "Graças a Deus a Kiss repensou e decidiu cancelar o show de aniversário da rádio com a m*rda ultrajante do Ultraje a Rigor. Uma rádio tão importante como a nossa merece uma festa de respeito, e não um grupo de fascistas falidos", escreveu o radialista, em um post já apagado. 
Roger, no entanto, repercutiu a declaração e disse que vai resolver o caso na Justiça. "Apagou, cagão? Aguarde o processinho. Mas você não está falido, né? Pode pagar tranquilo", disse no X.
O perfil da banda também compartilhou um print do comentário de Marco, no Instagram Stories, além de outras críticas feitas por ele sobre o grupo e cantor. "Fomos contratados em abril para fazer o aniversário da Kiss FM. E é assim que somos tratados por Marco Antonio, que vem nos atacar depois de dar block em nossos perfis oficiais", dizia a legenda. 
A Kiss FM, então, se manifestou sobre o caso através de um comunicado. "As publicações feitas por seus colaboradores em suas páginas pessoais não refletem a opinião da emissora e não representam, necessariamente, seus valores e princípios. Tratamos qualquer problema que possa acontecer em função de mensagens isoladas com muita seriedade e, por isso, reiteramos aos ouvintes e parceiros que as informações validadas pela Kiss FM estão nos canais oficiais da emissora”, informava nota.

O Ultraje não ficou satisfeito com o posicionamento da rádio. "E aí, Kiss FM? Somos atacados pelo Marco Antonio, cancelam o show que seria feito no Dia Mundial do Rock (data importantíssima) faltando 36 dias para o evento e é isso que temos como resposta?". No X, o guitarrista Marcos Kleine ainda pediu a demissão do radialista: "Vão demitir o cara? Ou vão passar pano?", quis saber. 
Na mesma rede social, Marco Antonio se manifestou. "Em um momento de empolgação pessoal, cometi um erro ao fazer uma crítica a uma determinada banda e senti que, sem a menor intenção, prejudiquei a emissora que trabalho. A Kiss FM é um veículo imparcial, que respeita o público e oferece conteúdo de qualidade. Peço desculpas à emissora, aos meus diretores e ao público. A crítica que fiz (minha opinião não mudou) é estritamente pessoal e não reflete nenhum dos veículos onde trabalho", escreveu.
Roger comentou: "Claro que o covarde não cita a banda agora. Vai ter que provar o que disse, malandrão. Na Justiça". "É, mas o processinho está a caminho. Fascista é seu c*", completou.
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