Ator Igor Jansen se apresenta como cantor e compositor com primeiro EP ’Meus Gostos’Léo Rosario / Divulgação
Publicado 22/07/2024 06:00
Rio - O ator Igor Jansen, de 20 anos, é um rosto já conhecido pelo público na televisão, com papeis nas novelas do SBT "As Aventuras de Poliana" (2018 - 2020) e "Poliana Moça" (2022 - 2023), e, no atual folhetim das seis da TV Globo, "No Rancho Fundo". Mas, o que muitos não sabem é que o artista, natural de Fortaleza, no Ceará, navega por diversos talentos, e, recentemente, decidiu mergulhar em outra paixão, lançando o novo projeto musical, o EP autoral "Meus Gostos", já disponível nas plataformas digitais.
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Segundo Igor, a carreira de cantor se entrelaça com a atuação, começando em "As Aventuras de Poliana". "Eu tive a oportunidade de ter esse contato maior com a música porque o meu personagem [João Barros] cantava. Ele tinha músicas na novela, tocava instrumentos. O sonho do personagem era estudar numa escola de música, então havia toda essa trama com a música. Como passei muito tempo vivenciando esse personagem, me aproximei e fortaleci essa relação cada vez maior", inicia.

Nova fase profissional

O artista cearense avalia o lançamento como muito importante para sua carreira. "Essa nova fase para mim é como uma retomada do meu lado cantor. É um projeto especial que estava parado por causa da correria. Sempre foi meu sonho poder compor e lançar. Eu estou muito feliz e ansioso para poder jogar essas canções pro universo e demonstrar todo o meu amor pela música".

Produzido e dirigido por Umberto Tavares e Jefferson Junior, parceiros também na composição, 'Meus Gostos' é composto por quatro faixas: "Sereia", "Se Teu Pai Soubesse", "Quem vê Cara Não Vê Coração" e "Ariana". Esta última, aliás, é inspirada no próprio cantor, que se considera um "ariano nato", referindo-se ao seu signo.

"A música fala muito mais de mim do que de outra pessoa. Também é uma forma de revolta, porque quando eu falo que sou ariano, e, principalmente depois, quando falo que tenho ascendente em gêmeos, a pessoa vai e critica [o signo]. E aí eu falo: 'E o quê [tem a ver]?' 'Que preconceito é esse com ariano?'", brinca o cantor, entre risos.

Sucesso em novela

Em "No Rancho Fundo", o ator interpreta Aldenor, um agregado da família de Zeca Leonel (Andrea Beltrão) e Seu Tico Leonel (Alexandre Nero) e contracena também com os oportunistas de Lapão da Beirada, como a primeira-dama Nivalda (Titina Medeiros) e o prefeito Sabá Bodó (Welder Rodrigues). Para o ator, trabalhar com esse time é um aprendizado diário.

"Diretamente ou indiretamente, eu aprendo muito com eles, tanto na questão do profissionalismo, quanto na atuação. E, obviamente, é uma faculdade, um aprendizado gigantesco, que eu nunca imaginaria ter essa oportunidade de trabalhar junto de Nero, Andréa Beltrão, Débora Bloch, enfim, por aí vai", analisa.

Jansen não economiza nos elogios ao elenco como um todo. "Estou junto de um elenco estreladíssimo. Está sendo maravilhoso pra mim. Desde o início, desde o primeiro momento, a gente já bateu a energia muito positivamente e muito rápido. Trabalhar diariamente com essa galera, que uma hora a gente está gravando e no set, e no final de semana está todo mundo saindo pra conversar, para beber e falar da vida pessoal, essa conexão eu tenho certeza que transparece na tela".

Fama

Com mais de 23 milhões de seguidores nas redes sociais, Igor afirma que recebe muito carinho dos seguidores, mas também é obrigado a lidar com críticas. "Lá no meu perfil [das redes sociais], não posso reclamar porque só tem amor, só tem comentários bons, comentários positivos. Mas também se alguém for comentar alguma coisa, se vier um 'hater' ['odiador'], meu fã-clube me defende", explica.

O artista, inclusive, reúne histórias envolvendo fãs, algumas até curiosas. Igor relembra de uma situação inusitada que vivenciou com um dos seus admiradores. "Eu estava num restaurante que perto estava acontecendo um tiroteio. E o fã chegou pra tirar a foto comigo, tremendo de medo. Procurei essa foto por todo lado, para contar essa história e provar, mas não achei", comenta.
*Reportagem da estagiária Mylena Moura, sob supervisão de Nara Boechat
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