Casal celebra vitória na justiçareprodução Instagram
Publicado 23/08/2024 14:13
Rio - Através de suas redes sociais, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, comemoram nesta sexta-feira (23), a condenação da socialite Day McCarthy a 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado. O casal divulgou uma nota oficial, falando sobre decisão e que consideram uma conquista importante na luta contra o racismo.
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O processo contra McCarthy teve início após um episódio ocorrido em 2017, quando a filha do casal, Titi, com apenas quatro anos na época, foi alvo de ataques racistas online. "Quando nossa filha Chissomo tinha apenas quatro anos, em 2017, foi alvo pela primeira vez do racismo", relembra o casal na nota. Eles destacaram a brutalidade dos comentários feitos por McCarthy, ressaltando a persistência do racismo na sociedade e a necessidade de combate firme a essas práticas.
Mesmo com a visibilidade e os privilégios de serem figuras públicas, Gagliasso e Ewbank enfrentaram um longo caminho para conseguir justiça. "Mesmo com todos os nossos privilégios, o caminho foi longo: apenas em maio de 2021 conseguimos oferecer uma denúncia", afirmaram. A decisão final só veio em 21 de agosto de 2024, quase sete anos após o incidente.

A condenação de McCarthy marca a primeira vez que uma pessoa é sentenciada a prisão em regime fechado no Brasil por injúria racial e racismo, um fato histórico destacado pelo casal. "Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico."
Gagliasso e Ewbank agradeceram a atuação da Justiça Federal do Rio de Janeiro e a Procuradoria da República do Rio de Janeiro, assim como a advogada Juliana Souza e sua equipe, pelo trabalho incansável ao longo dos anos. Eles também ressaltaram a importância da comoção pública no avanço do caso. "A comoção pública foi fundamental para este avanço."

O casal finalizou a nota reafirmando seu compromisso com a luta contra o racismo e a importância de permanecer vigilante. "Seguiremos confiantes na atuação consistente do judiciário para assegurar que crimes de racismo sejam devidamente reconhecidos e punidos". Veja a publicação na íntegra:
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