Adelia SoaresReprodução
Publicado 12/09/2024 22:37 | Atualizado 12/09/2024 22:38
Rio - A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou a advogada Adélia de Jesus Soares, conhecida por atuar na defesa da influenciadora digital Deolane Bezerra. Adélia enfrenta acusações de falsidade ideológica e associação criminosa, segundo documentos obtidos pela TV Globo. A investigação aponta que a advogada se associou a chineses para criar empresas de fachada e explorar jogos de azar ilegalmente no Brasil.
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Segundo os registros, Adélia teria criado uma empresa chamada Playflow, com sede nas Ilhas Virgens Inglesas, usando documentação falsa apresentada na junta comercial de Suzano, em São Paulo. A Polícia Civil afirma que a transação visava facilitar operações ilegais de câmbio, envolvendo o envio de dinheiro para o exterior com cadastros falsos, inclusive de pessoas já falecidas.
A investigação começou após um colaborador da delegacia cair em um golpe e transferir cerca de R$ 1,8 mil para um esquema chamado "Jogo do Tigrinho". A partir desse episódio, as autoridades descobriram que instituições de pagamento fraudavam operações de câmbio. A polícia, no entanto, não confirmou se há uma conexão direta entre o caso de Adélia e a prisão de Deolane Bezerra, detida na Colônia Feminina Penal de Buíque, em Pernambuco, suspeita de lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar.

Acusação Contra Advogada Ganha Repercussão

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou a advogada Adélia de Jesus Soares, conhecida por atuar na defesa da influenciadora digital Deolane Bezerra. Adélia enfrenta acusações de falsidade ideológica e associação criminosa, segundo documentos obtidos pela TV Globo. A investigação aponta que a advogada se associou a chineses para criar empresas de fachada e explorar jogos de azar ilegalmente no Brasil.

A Empresa de Fachada Playflow

Segundo os registros, Adélia teria criado uma empresa chamada Playflow, com sede nas Ilhas Virgens Inglesas, usando documentação falsa apresentada na junta comercial de Suzano, em São Paulo. A Polícia Civil afirma que a transação visava facilitar operações ilegais de câmbio, envolvendo o envio de dinheiro para o exterior com cadastros falsos, inclusive de pessoas já falecidas.

Golpe Desencadeou Investigação

A investigação começou após um colaborador da delegacia cair em um golpe e transferir cerca de R$ 1,8 mil para um esquema chamado “Jogo do Tigrinho”. A partir desse episódio, as autoridades descobriram que instituições de pagamento fraudavam operações de câmbio. A polícia, no entanto, não confirmou se há uma conexão direta entre o caso de Adélia e a prisão de Deolane Bezerra, detida na Colônia Feminina Penal de Buíque, em Pernambuco, suspeita de lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar.

Defesa de Adélia Reage às Acusações

A defesa de Adélia Soares se manifestou publicamente, alegando que as acusações são "infundadas" e que ela apenas prestou suporte administrativo à empresa envolvida. Segundo a advogada, terceiros usaram seu nome de forma indevida e criminosa, e ela estaria cooperando com as autoridades para esclarecer os fatos. Em nota, a defesa destacou que "as acusações feitas contra ela são infundadas e resultam de um golpe praticado por terceiros".

Com a conclusão do inquérito pela Polícia Civil do Distrito Federal, o caso foi enviado à Justiça Federal devido às suspeitas de crime financeiro. Até o momento, as autoridades não revelaram se a investigação contra Adélia tem relação direta com o caso de Deolane Bezerra.
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