Andréa Sorvetão detona documentário das paquitasReprodução / Instagram
Publicado 28/09/2024 16:34
Rio - Andréa Sorvetão, de 51 anos, abriu o jogo no Instagram e em seu canal no YouTube, neste sábado (28), sobre o documentário 'Pra Sempre Paquitas', da Globoplay. Casada com o cantor Conrado, ela foi uma das assistentes de palco de Xuxa Meneghel durante os anos 1990. Mesmo tendo participado da produção, que aborda os bastidores do programa e expõe os supostos abusos de Marlene Mattos, ela decidiu compartilhar suas opiniões e experiências pessoais.
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"Assisti ao documentário, precisei de um tempo. Preciso adiantar que fiquei indignada", afirmou. Em seguida acusa o documentário de ter cortado um trecho em que elogia a ex-empresária de Xuxa: "O nome mais falado em mais de cinco horas de duração é o da Marlene Mattos. Concedi um depoimento de algumas horas mas somente alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, somente o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, da minha saída do grupo".
"Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento. O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as diretoras não acharam relevante exibir, talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e vingativo do documentário, visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras”, continua. 
Ainda defendendo Marlene, Sorvetão diz que os méritos da produtora não são reconhecidos. "A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época”, escreveu.
"Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas? Como não entender que a Rede Globo de então era um ambiente que demandava de Marlene pulso firme? Como esquecer que os padrões estéticos e de comportamento dessa época eram outros? Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pôde”, disse.
Andréa ainda perguntou se Xuxa e as outras paquitas teriam lugar de fala para criticar a ex-empresária. "Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas 'lugar de fala' para fazer o que estão fazendo?”, finalizou.
 
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