IZAreprodução Instagram
Publicado 20/11/2024 18:13 | Atualizado 20/11/2024 18:16
Rio - Nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, IZA compartilhou reflexões em suas redes sociais sobre como a maternidade intensificou o significado da data. "A partir do momento em que me descobri mãe, algumas reflexões ganharam uma nova profundidade. Hoje, vivemos o primeiro Dia da Consciência Negra como feriado nacional, e também o meu primeiro com a Nala nos braços. O que antes já não era só sobre mim, agora tem ainda mais significado. É também sobre o mundo que ela vai encontrar”.
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Mesmo em uma posição de visibilidade, IZA refletiu sobre as dificuldades impostas pelas estruturas raciais e sociais. "Como mulher preta, essa preocupação muitas vezes me consome. É uma sensação que me atravessa. Reconhecer isso é parte do caminho. Sei que, pela posição que ocupo hoje, algumas dores podem não me alcançar diretamente. Mas mesmo com privilégios, a estrutura ainda pesa sobre nós".

IZA falou sobre as mulheres de sua família e as mães pretas que cruzam seu caminho, reconhecendo nelas inspiração e acolhimento. “Penso muito na força da minha mãe, que trilhou esse caminho antes de mim. Penso na minha vó, nas minhas tias. Penso nas mães pretas que encontro nos meus shows, cada uma carregando sua resistência, sua história e muita generosidade. O acolhimento entre nós é essencial. Olhar para essas mulheres me lembra que somos potência”.

Para sua filha e para outras crianças negras, IZA expressou um desejo por um futuro de liberdade e respeito. “Espero que minha filha cresça em um mundo onde o respeito à nossa existência não precise ser uma luta constante. Que ela possa ser livre pra criar, andar sem medo, ser quem ela quiser ser. Sonhos que são simples pra muitos, e que pra nós, desejo que sejam possíveis”.

Ela finalizou com uma pergunta que ecoa sua mensagem de mudança: “No dia de hoje, mais uma vez, seguimos. Mas também nos questionamos: ‘além do mundo que vivemos, o que queremos construir para as próximas gerações?’”.

Na legenda, IZA reforçou sua esperança: “Eu começo respondendo: QUERO VER GENTE PRETA VIVENDO E SENDO FELIZ!”.


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