Publicado 06/07/2023 20:03 | Atualizado 06/07/2023 20:21
Zé Celso Martinez Corrêa nos deixou esta manhã, após ter 60% de seu corpo queimado em um incêndio em seu apartamento.
Por ironia, ele foi o grande defensor da verdade presencial dos atores em cena.
Foi preso em 74 pela Ditadura Militar, e depois de solto, foi morar em Portugal, onde voltou aos palcos. Em 78, voltou ao Brasil e reinaugurou o seu Teatro Oficina com grandes peças.
Sustentou por anos uma disputa com o Grupo Sílvio Santos pelo espaço público do seu Teatro Oficina.
Zé era e continuará sendo símbolo de luta, de ocupação, de liberdade no palco e fora dele.
Um mestre, ator, diretor, dramaturgo... sua história se confunde com o Teatro Oficina, a Cia., a proposta e o espaço físico, que fica na Rua Jaceguai, 520, local em que ocorrerá o velório.
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