"Com isso eu fiquei completamente estupefata. Ele falou: 'olhe, vem aqui'. Depois da fala dele, eu fugi com tanto ímpeto que eu despenquei da escada. Alguém me socorreu lá, eram os diários associados na época", continuou ela, citando onde trabalhava.
"Após isso, eu marquei um reunião para falar daquele indíviduo para o chefe geral", completou Ana. Questionada se gostaria de dar nome aos bois, a apresentadora negou. "Não, não há necessidade. Todo mundo já percorreu o seu caminho".
Após a reunião, todavia, Ana contou que seu agressor saiu ileso. "Não foi punido, ficou como estava. Ele continuou sendo o que ele era. A gente não se encontrou mais. Passado muitos anos, eu estava saindo de um restaurante, e essa figura estava adentrando o recinto. Quando ele olhou para mim, ele baixou o olho e se mandou", pontuou ela.
A com Ana Maria Braga com entrevista também gerou uma discussão sobre um possível tom machista de algumas perguntas. A apresentadora da Globo ainda contou sobre como teve que fugir de casa para estudar, e nunca pôde se reconciliar com o pai.