Daniela Lima e BolsonaroDivulgação CNN / Reprodução Twitter
Por O Dia
Publicado 02/06/2021 12:41 | Atualizado 02/06/2021 14:09
São Paulo - Jair Bolsonaro (sem partido) atacou Daniela Lima, apresentadora da CNN Brasil, nesta terça-feira (01). Ao chegar ao Palácio da Alvorada, ele se encontrou com apoiadores, que pediram uma opinião sobre a gafe da jornalista, que viralizou ao dizer durante a cobertura da pandemia: "Não saia daí porque agora, infelizmente, a gente vai falar de notícia boa, mas com valores não tão expressivos”.
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"Infelizmente, somos obrigados a dar uma boa notícia, mas não é tão boa assim não. É uma quadrúpede. Afinal de contas, acho que não preciso dizer de quem ela foi eleitora no passado, né? De outra do mesmo gênero", disse Bolsonaro sem citar o nome de Daniela Lima, sugerindo ainda que a mesma teria votado em Dilma Roussef (PT).
Em resposta à repercussão, Daniela compartilhou um texto em sua conta no Twitter. "Agradeço todas as manifestações de solidariedade. Imprensa e democracia são irmãs siamesas. Respondo como posso, com trabalho", escreveu.
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Além de anônimos, a jornalista ainda recebeu apoio de colegas de trabalho, Márcio Gomes, por exemplo, a elogiou publicamente. "Só vou escrever o óbvio aqui Daniela Lima representa o melhor que a CNN Brasil pode ter. De caráter, competência, independência. Ponto".
Na situação, durante o "CNN 360º", Daniela comentava o saldo positivo, porém, o menor do ano, de vagas de emprego abertas em abril no país. No entanto, os apoiadores do presidente distorceram a fala, compartilhando nas redes sociais apenas a 1ª parte da frase: "infelizmente, a gente vai falar de notícia boa". Assista ao vídeo no fim do texto.
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Esta não é a primeira vez que Jair Bolsonaro briga com jornalistas, inclusive da CNN Brasil. No início de maio, Carla Bridi, repórter do canal em Brasília, relatou que foi hostilizada pelos seguranças do governo no Palácio do Planalto. Segundo ela, enquanto tentava seguir o comboio do presidente, ela foi ameaçada por um segurança sem máscara. Além disso, ela e sua equipe foram alvo de apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido).
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