Publicado 25/09/2023 08:03 | Atualizado 25/09/2023 08:09
Rio - Sidney Magal, de 73 anos, se emocionou ao relembrar o dia em que passou mal durante um show, realizado em maio deste ano. O cantor, que na época sofreu um AVC e ainda precisou ser internado na UTI, admitiu ter ficado amedrontado com a possibilidade de precisar parar de cantar em decorrência dos problemas de saúde.
"Senti uma tontura em uma certa música. Estava 21 por 13 [pressão], era uma coisa que nunca tive na vida. Senti uma tontura estranha, que vi tudo rodando, e quando fui dançar, as pernas não estavam respondendo", iniciou ele sobre o episódio durante uma entrevista ao programa "Domingo Espetacular", da Record TV.
Na sequência, Magal explicou que o pico de pressão também fez com que ele desenvolvesse um pequeno coágulo no cérebro e acarretou sua internação na UTI. "O coágulo no cérebro provocava um sangramento não muito grande, não muito forte. [Na época eu] estava esquecendo que eu já tinha 73 anos, então entrava no palco com a mesma garra, a mesma vontade, saía do palco e comia e bebia com a mesma vontade", relembrou o artista.
"Fazia tudo como se tivesse 30 e poucos anos. E, de repente, papai do céu disse: 'Abaixa a bola um pouquinho e segue em frente, que eu vou te dar mais um tempo'", acrescentou, bem-humorado.
Ao enfrentar os problemas de saúde, o cantor afirma que sentiu medo da possibilidade de deixar de cantar, como também de não poder aproveitar a vida ao lado da família.
"Eu quero agora aproveitar a minha energia para poder distribuir na família, porque sempre mereceu muito também. Sou muito apaixonado pela minha família. Foi muito forte e é muito forte, por isso que digo que essas emoções foram muito loucas, porque era uma insegurança, uma tristeza, a possibilidade de ter que parar de cantar", lamentou.
Por fim, Sidney Magal alegou que, apesar de ainda querer cantar por muitos anos, pensa em se aposentar dos palcos. "Peço desculpas ao público, mas penso na aposentadoria. Não da voz, mas aposentadoria da profissão para não ter mais compromissos, porque eles são realmente cansativos", ponderou ele.
"Cantar, eu vou cantar sempre, enquanto a minha voz existir, com alma e com força. Mas quero que meu corpo não tenha compromissos, não quero mais pegar avião, não quero mais ficar em hotel. São quase 60 anos de carreira, não quero mais isso para mim", concluiu o artista.
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