Publicado 04/09/2024 05:00
Rio - Natural de Manaus, no Amazonas, Leonardo Bittencourt, de 30 anos, vive uma boa fase profissional. Depois de brilhar como intérprete de Daniel Cravinhos nos três filmes sobre o caso Von Richthofen, do Prime Video, o ator está prestes a estrear na segunda temporada de "Rensga Hits!", do Globoplay, que chega a plataforma de streaming no dia 26 deste mês. Na trama, ele interpreta o produtor musical Cauã Almeida, que se aproxima da cantora Raíssa (Alice Wegmann).
Publicidade"Me diverti como nunca em 'Rensga'. O Cauã chega depois de uma longa temporada nos Estados Unidos. Ele é de Goiânia e a história toda acontece lá. Ele entra nessa segunda temporada como o novo produtor musical da 'Rensga'. E os caminhos se cruzam com o da Raíssa justamente porque eles têm ideais muito parecidos. Essa conexão com a música, essa vontade de fazer a arte mesmo. Não é como se os números ou a fama fossem mais valiosas do que todo o resto. Então, os dois se conectam por essa verdade que sai do fundo da alma", adianta Leonardo, que até aprendeu a tocar violão para o papel.
Assim como para o personagem, a música é muito importante para o artista tanto na vida profissional, já que seu primeiro trabalho como ator foi no musical "Rio + Brasil", como na pessoal. "A música sempre esteve presente na minha vida. Tem gente que até se estressa comigo, porque sempre estou cantando", diz Leonardo, aos risos. Ele ressalta que mostra o seu "lado cantor" somente para pessoas próximas ou para um trabalho. "Não canto para todo mundo ver, porque tenho vergonha. Mas no trabalho é diferente, já tenho o domínio, existe uma preparação também que me deixa mais confortável e confiante para cantar".
O ator também revela que sente vontade de atuar em um possível filme sobre a banda "Charlie Brown Junior", de quem é fã. "Queria muito que tivesse um filme sobre a trajetória deles (Chorão e Champignon), porque são personagens muito complexos. Sempre tive essa vontade, me pego às vezes vendo vídeo dele (Champignon), para pegar algum trejeito, como se estivesse me preparando para um personagem que nunca ninguém me ofereceu. Eu gostaria muito que esse filme acontecesse e seria um sonho fazer", frisa.
Papel marcante
Leonardo deu vida a Daniel Cravinhos nos filmes "A Menina que Matou os Pais (2021)", "O Menino que Matou Meus Pais (2021)" e "A Menina Que Matou Os Pais: A Confissão (2023)", do Prime Video. O artista define estes trabalhos como "um divisor de águas" em sua carreira.
"Já sabia que seria um grande desafio, principalmente porque é um caso nacionalmente conhecido, tem repercussão até hoje. [...] Foi um personagem que, com certeza, foi um divisor de águas na minha carreira, um desafio enorme e que artisticamente me alimentou muito, justamente por me colocar numa outra prateleira. É a responsabilidade de falar de um caso muito sério, mas ao mesmo tempo um prazer poder desempenhar um papel dessa magnitude", frisa.
Televisão e streaming
Após integrar o elenco de "Malhação: Vidas Brasileiras" (2018), o artista admite que deseja fazer mais novelas. "Gostaria de voltar (a fazer novelas). Acho que é o tipo de linguagem que eu mais sinto falta nesse momento... Você aprende e desenvolve muita coisa, tanto para o personagem como para a vida. Gostaria muito de voltar a fazer novela para falar com esse público, que é muito forte. A novela faz parte da cultura do brasileiro. A gente tem isso desde sempre", afirma.
Inclusive, por ter atuado em papéis mais sérios e outros mais leves, voltados ao público juvenil, como na série "No Mundo da Luna", da Max, ele percebe a diferença entre os telespectadores. "É engraçado ver a diferença dos públicos. Tem gente que me reconhece ainda por 'Malhação'. Tem gente de diferentes públicos, do streaming, de todas as séries que eu fiz. Mas é isso que é o mais interessante", diz.
Após integrar o elenco de "Malhação: Vidas Brasileiras" (2018), o artista admite que deseja fazer mais novelas. "Gostaria de voltar (a fazer novelas). Acho que é o tipo de linguagem que eu mais sinto falta nesse momento... Você aprende e desenvolve muita coisa, tanto para o personagem como para a vida. Gostaria muito de voltar a fazer novela para falar com esse público, que é muito forte. A novela faz parte da cultura do brasileiro. A gente tem isso desde sempre", afirma.
Inclusive, por ter atuado em papéis mais sérios e outros mais leves, voltados ao público juvenil, como na série "No Mundo da Luna", da Max, ele percebe a diferença entre os telespectadores. "É engraçado ver a diferença dos públicos. Tem gente que me reconhece ainda por 'Malhação'. Tem gente de diferentes públicos, do streaming, de todas as séries que eu fiz. Mas é isso que é o mais interessante", diz.
Início da carreira
O artista teve o primeiro contato com o teatro ainda na infância como um hobby. Até chegou a cursar a faculdade de publicidade, mas percebeu que sua vocação era nas artes cênicas. Foi aí que decidiu sair de Manaus para estudar teatro no Rio, aos 19 anos. "Acho que as coisas aconteceram no tempo que tinham que acontecer, porque mais novo eu não teria possibilidade de me mudar sozinho. Foi uma conexão de muito respeito e de entrega para a profissão, porque eu também não tinha nenhuma referência. A minha família não tem nem um artista, não tem ninguém que é ator no meu ciclo de amigos lá de Manaus. Então, foi realmente chegar numa terra nova e desbravar uma trilha", reflete.
Origens
Apesar de ter nascido na capital do Amazonas, Leo é torcedor do tricolor paulista. Além de assistir as partidas do time do coração, ele se arrisca jogando no tempo livre. O ator também aproveita os momentos de lazer para cozinhar e visitar restaurantes de comida típica de Manaus. "É o meu ponto de conexão mais rápido com a minha cidade e com a minha infância", comenta.
Fora a culinária, o ator busca outras formas de se reconectar com a origem manauara. Ele explica que como tinha o costume de ir em cachoeiras, sente essa conexão quando está nesses lugares. "Obviamente não é a mesma coisa que estar lá, mas a cachoeira tem essa potência".
Fora a culinária, o ator busca outras formas de se reconectar com a origem manauara. Ele explica que como tinha o costume de ir em cachoeiras, sente essa conexão quando está nesses lugares. "Obviamente não é a mesma coisa que estar lá, mas a cachoeira tem essa potência".
*Reportagem da estagiária Mylena Moura, sob supervisão de Isabelle Rosa
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