Aline CamposDivulgação
Publicado 20/10/2024 05:00 | Atualizado 20/10/2024 08:00
Rio - Aline Campos, de 37 anos, estreia como apresentadora de reality show em "Segue o Baile", no canal E!. A atração une duas paixões da ex-bailarina do Faustão: dança e comunicação. Em entrevista ao MEIA HORA, a influenciadora digital e atriz fala sobre o novo desafio profissional, o amor pela dança, a importância do autoconhecimento, revela o que a tira do sério e muito mais. Confira a entrevista!
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Como você se sente estreando como apresentadora do reality "Segue o Baile", um programa que une dança, algo que você ama?

Estou muito honrada e feliz, porque eu amo me comunicar. A cada dia que passa desde que eu comecei a trabalhar com audiovisual mesmo internet, eu venho descobrindo dentro de mim uma comunicadora que  amo ser. Apesar de eu amar ser atriz, amo me comunicar, é sobre a minha essência, e aborda um tema que eu amo e que eu tenho o domínio, que é a dança para mim. Realmente é um presente muito gostoso.

Você é fã de reality shows? Costuma acompanhar algum? Participaria de algum?

É uma oportunidade da gente se conectar com um ser humano de verdade, né? Porque por mais que saibam que tudo está sendo gravado, chega uma hora que a essência vibra. Nunca fui a participante de reality, mas eu consigo sentir pelo que eu vejo não dá para usar máscara o tempo todo. Então, é uma experiência que imagino que para o participante seja muito enriquecedora e única na vida. E, sim, eu tenho vontade de participar do outro lado.

O que mais te atrai nesse formato de programa que mistura competição e talentos diversos?

É viver e sentir sonhos sendo manifestados e também me conectar com frustrações, tristezas, emoções diversas e incontroláveis, que acontecem e que fazem parte da vida. Inclusive, fazem parte de uma vitória. Num reality show como o "Segue o Baile", quem ganha tem muito mérito. Mas desde que cada participante se entregue em tudo, se entregue nas dores, nas vulnerabilidades, assim como nas vitórias. Isso já, na minha opinião, nomeia cada um desses que deram o melhor de si como campeões.

A dança sempre foi uma parte importante da sua vida. Como foi a transição de dançarina para apresentadora?

Essa transição de bailarina para apresentadora na verdade não foi de uma hora para outra. Eu era do ballet clássico. Quando eu entrei no ballet do Faustão, era um programa ao vivo e eu aprendi muito, com Fausto e com todo o programa, porque eu me desafiava a cada programa a imprevistos. Então, fui pegando gosto e amor pela comunicação. Nas redes sociais a gente se comunica de uma forma mais informal, mas antes de 'Segue o Baile', eu já havia tido experiências como apresentadora.

O "Segue o Baile" traz jovens talentos com estilos e histórias diferentes. O que você acha que essa diversidade agrega ao programa?

É muito rico o que o 'Segue o Baile' traz desde todos os participantes que estão competindo até os jurados que me acompanham. Tem tanta riqueza de história, de bagagem. A Danda Firmo, Tiago Soares, Aline Maia, e cada participante também, com suas histórias e sonhos. A gente traz um mix lindo de aprendizados e culturas dentro da dança.

Realities shows frequentemente reúnem personalidades muito diferentes. Como você lida com isso no seu dia a dia?

No dia a dia, a gente lida o tempo todo com pessoas diferentes da gente, com pensamentos diferentes. E aí haja maturidade emocional, haja meditação, haja autoconhecimento para que a gente lide bem com as nossas emoções. O meu segredo é a meditação e esse mergulho no autoconhecimento. Hoje eu consigo respirar fundo e pensar antes de reagir.

O que costuma te tirar do sério em um ambiente de trabalho tão dinâmico quanto um reality show?
A falta de profissionalismo me tira do sério. Quando a falta de profissionalismo alheio atrapalha o trabalho coletivo. Também me tira do sério a falta de justiça. Eu acho que o egocentrismo num trabalho em grupo perde totalmente a conexão de um trabalho em equipe.

Você está lançando o aplicativo 'Metamor', voltado para o autoconhecimento. Como você equilibra sua vida profissional com esse lado mais espiritual?

O 'Metamor' é uma ferramenta para todas as pessoas, até as mais bem-sucedidas. É para quem quer trabalhar corpo, mente e espírito. Eu acredito que não existe uma vida saudável e próspera sem esse equilíbrio. Tudo flui melhor quando a gente cuida de si, e eu sou um exemplo disso. Se não tivesse o meu lado espiritual, talvez eu nem estaria mais trabalhando ou tendo sucesso.

Com tantos projetos acontecendo, incluindo o desenvolvimento de três marcas até o final do ano, como você se organiza para manter o foco em todas as áreas?

Tudo que eu tenho conseguido fazer na minha vida com excelência, todo o sucesso que eu venho alcançando, é porque eu estou muito conectada com quem eu sou. Com a mente alinhada com o coração e o corpo saudável, a gente faz o que quer. Além disso, sou mulher, e mulheres têm essa capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Você acredita que o "Segue o Baile" vai inspirar mais jovens a seguir a carreira na dança? Qual conselho você daria para quem está começando agora?

Eu espero que sim! A dança é libertadora, é uma terapia para a alma e traz tantos benefícios. O meu conselho é: nunca caia na pilha dos outros. Se você realmente ama o que faz, se dedica, dá o seu melhor. Não faz nada de qualquer jeito, e as oportunidades vão surgir na hora certa.
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