Publicado 23/08/2022 10:46
Rio - O primeiro volume do livro "O Priorado da Laranjeira", da autora inglesa Samantha Shannon, foi um grande sucesso em seu lançamento no Brasil, em julho, durante a Bienal do Livro de São Paulo. A obra, que já foi traduzida para mais de 25 países, teve seu segundo volume lançado no início de agosto.
"O Priorado da Laranjeira – A Rainha" retoma os conflitos religiosos, políticos, sociais e culturais presentes no primeiro volume desta obra de fantasia. A autora traz representatividade queer para o livro por meio de um casal sáfico, formado por uma lésbica e uma bissexual.
Em "O Priorado da Laranjeira", Shannon apresenta o mundo dividido em dois povos rivais que nutrem crenças diferentes sobre os dragões. O povo Seiiki, a Leste, vê as criaturas como místicas e as adora como seres divinos. Já o Rainhado de Inys, a Oeste, acredita que são feras ruins e terrivelmente perigosas, capazes de devastar a humanidade.
Porém, quando um dragão ancestral das trevas ressurge e ameaça a vida de todos, as duas sociedades terão que deixar de lado os embates políticos, diferenças ideológicas, religiosas e culturais para lutarem juntos por um bem maior: salvar o mundo desta fera que, diferentemente dos demais cuspidores de fogo, deseja reconstruir o planeta por meio de forças malignas. Será tarefa das mulheres conduzirem o destino de seu mundo, sejam elas rainhas, magas ou aquelas que cavalgam dragões.
Porém, quando um dragão ancestral das trevas ressurge e ameaça a vida de todos, as duas sociedades terão que deixar de lado os embates políticos, diferenças ideológicas, religiosas e culturais para lutarem juntos por um bem maior: salvar o mundo desta fera que, diferentemente dos demais cuspidores de fogo, deseja reconstruir o planeta por meio de forças malignas. Será tarefa das mulheres conduzirem o destino de seu mundo, sejam elas rainhas, magas ou aquelas que cavalgam dragões.
Na obra, a escritora também abre debate para o feminismo e apresenta uma sociedade baseada no matriarcado.
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