Publicado 18/10/2023 13:54
Rio - A editora Objetiva lançou este mês o livro "A menina que não sabia odiar", de Lidia Maksymowicz, que é sobrevivente do holocausto e dos experimentos que Josef Mengele conduzia no campo de concentração Auschwitz-Birkenau.
Nos anos 1940, nos bosques da Bielorrússia, um grupo de resistência opunha-se à barbárie do nazismo. A família de Lidia Maksymowicz aderiu a este movimento desde os primeiros dias. Porém, em dezembro de 1943, foram todos presos e levados para Auschwitz-Birkenau.
Aos 3 anos, Lidia foi enviada para um barracão com outras crianças, que viviam amontoadas em beliches de madeira dura e serviam de cobaias para Josef Mengele — conhecido como "o Anjo da Morte" — em seus experimentos pseudocientíficos. Essa rotina de opressões desumanas durou até a libertação do campo, em 1945.
Mas a sobrevivência teve um preço: a família de Lidia desapareceu, e sua mãe foi dada como morta. A menina então foi adotada por uma mulher de uma cidade vizinha e começou uma nova vida, mas nunca esqueceu quem é e de onde veio. E, para a surpresa de Lidia, no início dos anos 1960, ela descobriu que seus pais biológicos ainda estavam vivos.
Mas a sobrevivência teve um preço: a família de Lidia desapareceu, e sua mãe foi dada como morta. A menina então foi adotada por uma mulher de uma cidade vizinha e começou uma nova vida, mas nunca esqueceu quem é e de onde veio. E, para a surpresa de Lidia, no início dos anos 1960, ela descobriu que seus pais biológicos ainda estavam vivos.
Atualmente, Lidia Maksymowicz mora na Polônia, mas é testemunha atuante em vários países, contando sua história de sobrevivência e contribuindo com a preservação da memória do Holocausto.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.