Angélica Divulgação
Publicado 10/11/2024 05:00
Rio - O papo agora é com eles. Depois do sucesso de "50 & Tanto", lançado em 2023, Angélica retorna às telas para mais uma série de encontros sem tabus. A apresentadora reabre as portas de sua casa para receber personalidades do universo masculino, que trocam experiências sobre temas dificilmente abordados por eles. Original Globoplay, a série "50 & Uns" tem cinco episódios e chega a plataforma de streaming no dia 10 de novembro, além da exibição em versão reduzida no "Fantástico". 
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"É um projeto muito querido, que começou com a comemoração dos meus 50 anos e se transformou em algo maior. Para mim, foi mais um desafio na minha carreira estar com esses convidados e ter esse tipo de conversa. Acho que contribui muito para colocar pautas importantes para jogo. É isso que a gente quer, que esses assuntos sejam falados, que eles venham à tona", pontua. 
A apresentadora lembra que a ideia de convidar os homens para esse bate-papo partiu do filho mais velho, Joaquim, de 19 anos. "Logo que acabou o 50 & Tanto, estávamos numa conversa em família comentando sobre o programa e ele falou: 'ano que vem, você tem que fazer o 50 & Uns, só que com homens'. Nós gostamos e topamos na hora'", recorda a loira, que também é mamãe de Benício, de 16, e Eva, de 12, frutos do relacionamento com Luciano Huck. 
Em cada episódio, Angélica recebe três personalidades para abordar temas específicos como sexo, corpo, família, poder e vida. Entre os nomes, estão Antônio Fagundes, Tony Ramos, Gil do Vigor, Lázaro Ramos e o ministro Flávio Dino. "O que mais me surpreendeu nessa temporada foi ver a vontade dos homens de terem um espaço para falar desses assuntos. Um lugar para se abrir, para ficar vulnerável. Eu acho que eles estão percebendo que tem que quebrar alguns tabus", adianta Angélica.
"A gente deixou eles ficarem à vontade, para não ser uma coisa muito com cara de entrevista. Todo mundo, quando entendia o tema, o porquê estava ali, quando entendia entrava no clima. Acho que os homens estão realmente querendo um espaço para falar. Cada um contribuiu de uma forma muito espontânea, eles entregaram tudo", destaca.
Um dos momentos marcantes desta temporada para a apresentadora foi um relato do ator Jonathan Azevedo sobre adoção. "Me emocionou, um assunto que os homens falam pouco e eu nunca tinha visto ele falar sobre isso dessa forma", relembra. 
De acordo com a artista, a grande mensagem do programa 'é que precisamos caminhar juntos'. "É um caminho de evolução da humanidade, independentemente de gênero, mas como seres humanos. Homens e mulheres precisam estar juntos nessa evolução, servindo de apoio, ouvindo uns aos outros. Essa troca é fundamental", opina.
Elemento surpresa
Uma novidade deste novo formato é a participação feminina ao final de cada bate-papo. Erika Hilton, Paolla Oliveira, Claudia Raia, Tatá Werneck e Ana Maria Braga participaram, respectivamente, dos episódios 'Poder', 'Corpo', 'Sexo', 'Família' e 'Vida' com perguntas para os convidados.
"No começo, não teríamos mulheres, inicialmente pensamos numa série comigo e com os homens. Mas achamos que seria interessante ter esse reforço, essa outra perspectiva, essa outra voz ali com os homens que não fosse apenas eu. Surgiu de forma espontânea, pensamos em ter uma participação feminina que entre no papo, que traga uma surpresa, uma novidade", explica.
"Elas são muito importantes para alinhavar a história, para fechar com chave de ouro uma situação, porque aparecem resumindo todo um processo analítico que nós - eu e os participantes - vivemos naquela conversa. Elas são a cereja do bolo. Foi muito bom ter essas convidadas. E dá um refresco também, os participantes já estão à vontade, e ficam mais à vontade ainda", completa. 
Variedade 
Além das exibições na TV aberta e na plataforma de streaming, a produção também desembarca no GNT, com exibições semanais a partir de 12 de novembro, às 22h45. Angélica destaca a importância de oferecer meios diversos para que o público acompanhe a série.
"Eu sou de uma escola de muito tempo atrás, em que você esperava para ver na TV, as pessoas tinham que ver naquele momento. E essa coisa diferente, de ter essa liberdade em que o público pode escolher o horário que vai assistir, pode consumir em outras plataformas. [...] Eu gosto muito disso porque é tão democrático. A coisa se espalha de uma forma que, para mim, é muito nova", avalia a artista, que iniciou a carreira na televisão os 4 anos. 
Carreira na TV e na música
Ao longo da trajetória profissional, Angélica comandou programas como "Clube da Criança" (1987–1993), na extinta TV Manchete, "Casa da Angélica" (1993–1996) e "Passa ou Repassa" (1995–1996), no SBT. Já na TV Globo, ela apresentou o "Angel Mix" (1996–2000), "Video Game" (2001–2011), "Fama" (2002–2005), "Estrelas" (2006–2018).  Ela também tem trabalhos com o atriz em "Caça Talentos" (1996–1998), onde interpretou a famosa fada Bela, "Bambuluá" (2000–2001), "Um Anjo Caiu do Céu" (2001) e "As Cariocas" (2010).
Nas telonas, a artista estrelou filmes como "Angélica e o Mágico de Oz" (1992), "Zoando na TV" (1999) e "Um Show de Verão" (2004). Como cantora, a loira bombou como o hit "Vou de Táxi", de 1988, que fazia parte de seu primeiro álbum. Ao todo, ela lançou 13 álbuns de estúdio até 2001.
 
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