Publicado 06/03/2022 01:00
Olá, meninas! Na próxima terça-feira, dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Uma data lembrada no mundo inteiro, cercada de homenagens e comemorações. Mas esse dia também marca barreiras que precisam ser superadas. Somos empreendedoras, mães, chefes de família, trabalhadoras, sonhadoras e empoderadas. Não existe nada que uma mulher não possa conquistar. Mas ainda é preciso lutar muito para ocupar nosso espaço e acabar com as desigualdades no trabalho, na sociedade e até mesmo em nosso próprio lar.
Um estudo publicado recentemente pela revista científica The Lancet mostrou que uma em cada quatro mulheres sofreu violência doméstica ao longo da vida. E nas mulheres entre 15 e 49 anos, 27% sofreram violência física e/ou sexual dos companheiros durante a vida. No Rio de Janeiro, outro cenário assustador: levantamento do Observatório Judicial de Violência contra a Mulher do Tribunal de Justiça do Rio mostrou que o número de novos processos de estupro de vulnerável em 2021 aumentou 90% em relação ao ano anterior.
Na contramão deste cenário, nós mostramos que somos resistência. Buscamos as conquistas no peito e na raça. Somos exemplo de determinação, força e capacidade. Dados do IBGE revelam que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil. Outra pesquisa, da Global Entrepreneurship Monitor, a principal sobre empreendedorismo no mundo, mostrou também que em 2018, o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, ou seja, com menos de 42 meses de funcionamento. Mas ser só empreendedora não basta.
Nós queremos muito mais.
Nós queremos muito mais.
Esses dados só revelam que a nossa luta está longe de terminar. Queremos respeito e igualdade. O nosso dia é todo dia. Que as próximas gerações possam colher os frutos que estamos plantando hoje. E que todas as mulheres se sintam homenageadas, brancas, negras, pardas, indígenas, idosas, com deficiência, crianças, adolescentes, trans, LGBTs. Sejamos fortes e corajosas sempre!
BELEZA DA ALMA
Quero homenagear especialmente minha avó, Dona Lia, que se fez pai e mãe como tantas que temos no mundo e em nosso país. Mulher forte, não mediu esforços para cuidar das três netas. Com todo amor, a minha gratidão!
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