Publicado 13/03/2022 01:00
Olá, meninas! Muitos não sabem, mas eu sofri por anos com os sintomas da endometriose. Inclusive, fui diagnosticada e convencida de que não poderia ser mãe por causa do problema. Lutei contra a doença, fiz várias cirurgias e encontrei um especialista que me ajudou. Hoje sou mãe do meu menino, meu companheirinho Miguel. Por isso hoje, vamos fazer o alerta sobre esse problema tão grave para muitas mulheres.
Além de ser o mês das mulheres, março também é marcado pela luta de conscientização sobre a endometriose – o Março Amarelo. O objetivo é orientar a população sobre as causas, sintomas e tratamentos. Segundo a Comissão Nacional de Endometriose, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 1 a cada 10 brasileiras sofrem com o problema. É urgente que toda mulher conheça o problema e saiba como identificá-lo.
A endometriose é uma doença ginecológica inflamatória crônica que se manifesta principalmente na idade reprodutiva. É caracterizada pela presença de células do endométrio (mucosa que reveste o interior do útero) em outros órgãos da pelve, como trompas, ovários, intestinos e bexiga, ou seja, fora da cavidade uterina.
- O problema é que as mulheres já associam dor e cólicas no período menstrual como algo comum e acabam não buscando atendimento médico. No entanto, a endometriose é uma doença evolutiva, que começa com pequenos focos. Se a paciente não se tratar o quanto antes, o quadro pode se agravar ao longo dos anos – afirma Carlos Moraes, ginecologista e obstetra.
Além de ser o mês das mulheres, março também é marcado pela luta de conscientização sobre a endometriose – o Março Amarelo. O objetivo é orientar a população sobre as causas, sintomas e tratamentos. Segundo a Comissão Nacional de Endometriose, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 1 a cada 10 brasileiras sofrem com o problema. É urgente que toda mulher conheça o problema e saiba como identificá-lo.
A endometriose é uma doença ginecológica inflamatória crônica que se manifesta principalmente na idade reprodutiva. É caracterizada pela presença de células do endométrio (mucosa que reveste o interior do útero) em outros órgãos da pelve, como trompas, ovários, intestinos e bexiga, ou seja, fora da cavidade uterina.
- O problema é que as mulheres já associam dor e cólicas no período menstrual como algo comum e acabam não buscando atendimento médico. No entanto, a endometriose é uma doença evolutiva, que começa com pequenos focos. Se a paciente não se tratar o quanto antes, o quadro pode se agravar ao longo dos anos – afirma Carlos Moraes, ginecologista e obstetra.
Conheça os principais mitos e verdades sobre a doença
A endometriose não apresenta sintomas típicos
Mito: Há mulheres que sofrem com fortes dores, enquanto outras não sentem grandes desconfortos. Os sintomas mais comuns são cólicas menstruais intensas, dor pélvica ou abdominal durante a relação sexual, dor na região da pelve, alterações intestinais cíclicas ou urinárias durante a menstruação.
A endometriose não tem cura
Verdade: Mesmo sem cura, a endometriose precisa ser tratada. Por ser uma doença crônica, demanda acompanhamento, principalmente durante a vida reprodutiva da mulher, quando a doença manifesta seus principais sintomas. O tratamento é feito com medicamentos hormonais, que podem incluir anticoncepcionais orais ou exclusivamente os progestogênios (derivados da progesterona). “Entretanto, se houver formação de aderências e alterações importantes no posicionamento dos órgãos reprodutivos, pode haver indicação de cirurgia. Ela consiste na remoção das alterações”, destaca Carlos.
A endometriose pode causar infertilidade
Verdade: A medicina ainda desconhece as causas que afetam a capacidade de engravidar. Mas, o processo inflamatório e as aderências que a doença provoca podem estar relacionados ao problema de infertilidade. “Cerca de 35% das mulheres inférteis podem ter endometriose. E das mulheres com endometriose, 40% podem sofrer de infertilidade”, reforça o obstetra.
A endometriose é uma doença rara
Mito: Segundo a FEBRASGO, ela acomete cerca de 10-15% da população feminina no Brasil. Portanto, a incidência não pode ser considerada pouco frequente.
Ativista na luta contra a doença
A jornalista e militante da causa da endometriose, Andréa Brígida, auxilia mulheres na luta contra a doença há 10 anos. Através de ações socioeducativas e palestras, ela alerta sobre a importância do diagnóstico precoce como lidar com o problema, que pode começar muito cedo, ainda na adolescência. A página no Instagram é @andreabrigida_endometriose.
Mito: Há mulheres que sofrem com fortes dores, enquanto outras não sentem grandes desconfortos. Os sintomas mais comuns são cólicas menstruais intensas, dor pélvica ou abdominal durante a relação sexual, dor na região da pelve, alterações intestinais cíclicas ou urinárias durante a menstruação.
A endometriose não tem cura
Verdade: Mesmo sem cura, a endometriose precisa ser tratada. Por ser uma doença crônica, demanda acompanhamento, principalmente durante a vida reprodutiva da mulher, quando a doença manifesta seus principais sintomas. O tratamento é feito com medicamentos hormonais, que podem incluir anticoncepcionais orais ou exclusivamente os progestogênios (derivados da progesterona). “Entretanto, se houver formação de aderências e alterações importantes no posicionamento dos órgãos reprodutivos, pode haver indicação de cirurgia. Ela consiste na remoção das alterações”, destaca Carlos.
A endometriose pode causar infertilidade
Verdade: A medicina ainda desconhece as causas que afetam a capacidade de engravidar. Mas, o processo inflamatório e as aderências que a doença provoca podem estar relacionados ao problema de infertilidade. “Cerca de 35% das mulheres inférteis podem ter endometriose. E das mulheres com endometriose, 40% podem sofrer de infertilidade”, reforça o obstetra.
A endometriose é uma doença rara
Mito: Segundo a FEBRASGO, ela acomete cerca de 10-15% da população feminina no Brasil. Portanto, a incidência não pode ser considerada pouco frequente.
Ativista na luta contra a doença
A jornalista e militante da causa da endometriose, Andréa Brígida, auxilia mulheres na luta contra a doença há 10 anos. Através de ações socioeducativas e palestras, ela alerta sobre a importância do diagnóstico precoce como lidar com o problema, que pode começar muito cedo, ainda na adolescência. A página no Instagram é @andreabrigida_endometriose.
“Quanto mais cedo a mulher tiver o diagnóstico, o sofrimento dela será menor. Atualmente demoramos de 7 a 10 anos para detectar a doença, esse é um tempo muito grande. Outro fator importante é que a mulher conheça o seu corpo e esteja atenta aos sintomas”, explica Andréa.
BELEZA DA ALMA
Existem mulheres fortes e existem mulheres que ainda não descobriram sua força.
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