Publicado 04/05/2022 09:00
Olá, meninas!
Hoje vamos falar de um assunto muito importante para todas nós! A prevenção e o cuidado com o nosso corpo. Inchaço abdominal, indigestão frequente, prisão de ventre ou, ao contrário, diarreia. Esses são sintomas muito comuns para nós mulheres, não é mesmo? Que mulher nunca passou por estes desconfortos? Mas, atenção, se eles forem recorrentes, é preciso desconfiar e procurar atendimento médico. Esses sintomas podem ser câncer de ovário. Esta semana, no mundo inteiro, celebramos o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Ovário, no dia 8 de maio. Este ano a campanha de conscientização é celebrada na mesma data do Dia das Mães.
Segundo tipo de câncer ginecológico mais comum, os tumores no ovário devem acometer 6.650 mulheres no Brasil em 2022, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Eles só ficam atrás do câncer de colo de útero. Mas, ao contrário deste, que pode ser facilmente identificável através do exame de Papanicolau, o câncer de ovário é de difícil detecção. Para reforçar a prevenção e as informações sobre essa doença grave, o oncologista Gustavo Bretas, do Hospital Marcos Moraes, explica quais são os sinais e tratamentos para esse tipo de câncer.
“Como tem sinais pouco específicos, que podem ser confundidos com os de várias outras doenças, ele é considerado silencioso. Geralmente, quando descoberto, o tumor já está em estágio avançado, dificultando o tratamento”, diz Bretas.
Por isso, é importante alertar as mulheres para a importância do diagnóstico precoce e reforçar a importância da conscientização. Para ajudar, o oncologista responde as principais dúvidas sobre o assunto.
Quais são os principais sintomas?
Entre os sinais possíveis estão inchaço abdominal, dores, indigestão, sensação permanente de saciedade e perda de apetite. O sangramento vaginal ocorre apenas em alguns casos. Sintomas intestinais, que podem ser desde prisão de ventre a diarreia, também costumam acontecer.
Entre os sinais possíveis estão inchaço abdominal, dores, indigestão, sensação permanente de saciedade e perda de apetite. O sangramento vaginal ocorre apenas em alguns casos. Sintomas intestinais, que podem ser desde prisão de ventre a diarreia, também costumam acontecer.
Existe uma faixa etária mais atingida?
Normalmente, são mulheres acima de 60 anos, na pós-menopausa, as mais acometidas. Quanto mais idosa, maiores são as chances de desenvolver câncer de ovário. Não são comuns, mas há casos da doença também em pacientes com 40 ou 50 anos.
Normalmente, são mulheres acima de 60 anos, na pós-menopausa, as mais acometidas. Quanto mais idosa, maiores são as chances de desenvolver câncer de ovário. Não são comuns, mas há casos da doença também em pacientes com 40 ou 50 anos.
É possível detectar precocemente o câncer de ovário?
Este é um dos maiores desafios da doença. Como os sinais podem ser confundidos com os de muitas outras patologias, geralmente o câncer de ovário só é descoberto quando está em estágio mais avançado.
Muitas mulheres pensam que o Papanicolau, o exame que costuma ser realizado anualmente pelo ginecologista, é capaz de detectar tumores no ovário, mas não é verdade. Ele é voltado apenas para descoberta de câncer de colo de útero e cervical.
Quando há a suspeita de um tumor no ovário, a avaliação inicial pode ser realizada por um ultrassom do abdômen e pelve ou através de uma tomografia computadorizada dos dois órgãos.
Este é um dos maiores desafios da doença. Como os sinais podem ser confundidos com os de muitas outras patologias, geralmente o câncer de ovário só é descoberto quando está em estágio mais avançado.
Muitas mulheres pensam que o Papanicolau, o exame que costuma ser realizado anualmente pelo ginecologista, é capaz de detectar tumores no ovário, mas não é verdade. Ele é voltado apenas para descoberta de câncer de colo de útero e cervical.
Quando há a suspeita de um tumor no ovário, a avaliação inicial pode ser realizada por um ultrassom do abdômen e pelve ou através de uma tomografia computadorizada dos dois órgãos.
É possível evitar o câncer de ovário?
São vários os fatores de risco. Ele é aumentado em mulheres que nunca tiveram filho ou cujas gestações ocorrem após os 30 anos. A menstruação precoce, antes dos 12 anos, e a menopausa tardia, depois dos 52 anos, também podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário.
O histórico familiar de cânceres de ovário, de mama ou colorretal também tem um impacto, assim como a obesidade a partir do Grau 1. Por isso, é recomendada a prática de exercícios para combater esta doença, entre outras.
São vários os fatores de risco. Ele é aumentado em mulheres que nunca tiveram filho ou cujas gestações ocorrem após os 30 anos. A menstruação precoce, antes dos 12 anos, e a menopausa tardia, depois dos 52 anos, também podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário.
O histórico familiar de cânceres de ovário, de mama ou colorretal também tem um impacto, assim como a obesidade a partir do Grau 1. Por isso, é recomendada a prática de exercícios para combater esta doença, entre outras.
Quais os tratamentos mais indicados?
Cada caso é analisado individualmente. Em estágios iniciais, recomenda-se normalmente a cirurgia para retirada do tumor. Se o câncer estiver mais avançado, pode-se aliar cirurgia e quimioterapia ou, em casos mais graves, já com metástase, se optar apenas pela quimioterapia.
Cada caso é analisado individualmente. Em estágios iniciais, recomenda-se normalmente a cirurgia para retirada do tumor. Se o câncer estiver mais avançado, pode-se aliar cirurgia e quimioterapia ou, em casos mais graves, já com metástase, se optar apenas pela quimioterapia.
Quais as chances de sucesso do tratamento?
Na maior parte das vezes, o câncer de ovário já é detectado no estágio 3 ou 4. Neste último, a sobrevida costuma ser de 20% dos pacientes em 5 anos. Já no estágio 1, é de 80%, uma diferença considerável.
Na maior parte das vezes, o câncer de ovário já é detectado no estágio 3 ou 4. Neste último, a sobrevida costuma ser de 20% dos pacientes em 5 anos. Já no estágio 1, é de 80%, uma diferença considerável.
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