Publicado 24/05/2022 20:33
Jornalista, psicóloga e filha de nordestinos, ela nasceu na Baixada Fluminense, onde começou na política como militante no Movimento de Mulheres. Mãe, avó e defensora dos direitos das pautas femininas, nosso mulherão de hoje é Rosângela de Oliveira Zeidan, a deputada Zeidan.
Ela foi relatora da CPI do Feminicídio, da Lei para implantação do Observatório do Feminicídio, entre outras pautas importantes para nós, mulheres. Uma força na busca pelos nossos direitos. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela?
Por que decidiu defender os direitos das mulheres?
Sou filha de nordestinos, nascida na Baixada Fluminense e comecei na política como militante. Essa origem de luta nos movimentos comunitários e populares me fez chegar até as pautas das mulheres, que são temas que eu tenho interesse e muito respeito, e por isso me dedico tanto para valorizar e proteger as mulheres.
Infelizmente, em nossa sociedade, as mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades e desigualdades que já deveriam ter sido superadas. As mulheres precisam de leis específicas para proteger seus direitos, então me dedico a defender os direitos de todas.. Se há mulheres sendo deixadas para trás, toda a sociedade perde.
Como foi o começo desse trabalho?
Comecei a me interessar por política ainda na juventude, como ativista do movimento de mulheres, num grupo na Baixada Fluminense. A atuação com mulheres me abriu os horizontes sobre todas as formas de violência e opressão a que estamos sujeitas, seja na política, na vida profissional, nos relacionamentos afetivos ou até na vida acadêmica.
Como jornalista e psicóloga, sempre empreguei todos os meus conhecimentos na construção de uma sociedade mais justa, onde mulheres e homens sejam valorizados e tratados de forma digna.
Como você é com a família e com os amigos?
Eu amo minha família, meus filhos e netos. É um prazer estar reunida com eles e participar das suas ações e descobertas. Acho que a alegria de toda mãe é ter uma família legal, que te apoiem e que você também possa acompanhar e apoiar. Tenho dois filhos e dois netos.
Sou muito amiga dos meus amigos e também e adoro estar com eles. Adoro estar na casa das pessoas, poder trocar idéias, conversar e me divertir.
Na política a gente aprende muito a ouvir o outro e isso eu trago das minhas relações com a família e os amigos.
O que ainda precisamos fazer para acabar com a violência contra a mulher?
Os espaços de atendimento às mulheres são muito importantes e não podemos abrir mão deles. Ao contrário, precisamos que sejam valorizados, que tenham uma equipe multiprofissional bem capacitada e que possam atender cada vez mais mulheres. Ano passado aprovamos a Lei 9235/21, que estabelece as Diretrizes para o Atendimento de Mulheres em Situação de Risco e Violência no Estado do Rio de Janeiro, de minha autoria. Essa lei já pode e deve ser aplicada em todas as cidades do estado. Entre as diretrizes que lei menciona está, por exemplo, o atendimento prioritário, especialmente de natureza médica, psicológica, jurídica e de assistência social, de modo interdisciplinar e intersetorial, às mulheres em situação de violência.
Sou filha de nordestinos, nascida na Baixada Fluminense e comecei na política como militante. Essa origem de luta nos movimentos comunitários e populares me fez chegar até as pautas das mulheres, que são temas que eu tenho interesse e muito respeito, e por isso me dedico tanto para valorizar e proteger as mulheres.
Infelizmente, em nossa sociedade, as mulheres ainda enfrentam muitas dificuldades e desigualdades que já deveriam ter sido superadas. As mulheres precisam de leis específicas para proteger seus direitos, então me dedico a defender os direitos de todas.. Se há mulheres sendo deixadas para trás, toda a sociedade perde.
Como foi o começo desse trabalho?
Comecei a me interessar por política ainda na juventude, como ativista do movimento de mulheres, num grupo na Baixada Fluminense. A atuação com mulheres me abriu os horizontes sobre todas as formas de violência e opressão a que estamos sujeitas, seja na política, na vida profissional, nos relacionamentos afetivos ou até na vida acadêmica.
Como jornalista e psicóloga, sempre empreguei todos os meus conhecimentos na construção de uma sociedade mais justa, onde mulheres e homens sejam valorizados e tratados de forma digna.
Como você é com a família e com os amigos?
Eu amo minha família, meus filhos e netos. É um prazer estar reunida com eles e participar das suas ações e descobertas. Acho que a alegria de toda mãe é ter uma família legal, que te apoiem e que você também possa acompanhar e apoiar. Tenho dois filhos e dois netos.
Sou muito amiga dos meus amigos e também e adoro estar com eles. Adoro estar na casa das pessoas, poder trocar idéias, conversar e me divertir.
Na política a gente aprende muito a ouvir o outro e isso eu trago das minhas relações com a família e os amigos.
O que ainda precisamos fazer para acabar com a violência contra a mulher?
Os espaços de atendimento às mulheres são muito importantes e não podemos abrir mão deles. Ao contrário, precisamos que sejam valorizados, que tenham uma equipe multiprofissional bem capacitada e que possam atender cada vez mais mulheres. Ano passado aprovamos a Lei 9235/21, que estabelece as Diretrizes para o Atendimento de Mulheres em Situação de Risco e Violência no Estado do Rio de Janeiro, de minha autoria. Essa lei já pode e deve ser aplicada em todas as cidades do estado. Entre as diretrizes que lei menciona está, por exemplo, o atendimento prioritário, especialmente de natureza médica, psicológica, jurídica e de assistência social, de modo interdisciplinar e intersetorial, às mulheres em situação de violência.
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