A atriz Maria Carol Rebello Divulgação
Publicado 21/06/2022 22:15 | Atualizado 21/06/2022 22:20
Ela já nasceu respirando arte. Desde os 8 anos de idade ela trabalha como atriz. Carioca da Zona Norte, uma de suas primeiras aparições na TV foi ainda criança na novela “Vamp”. De uma família de artistas, ela é sobrinha do saudoso diretor de TV Jorge Fernando e neta da atriz Hilda Rebello. Participou de várias produções de sucesso como “Era uma vez”, “Sete Pecados”, “TiTiTi” e “Êta Mundo Bom”.
Esse ano assumiu sua primeira concepção e direção de uma peça, o espetáculo infantil “O Menino Do Olho Azul”, em homenagem ao seu tio Jorge Fernando. A peça fica em cartaz no Teatro dos Quatro, na Gávea, até o dia 3 de julho, depois segue para o Imperator, no Méier. A produção também vai rodar o país passando por outras cidades.
Mãe da jovem Manoa, de 17 anos, o nosso mulherão de hoje é a atriz Maria Carol Rebello, que é puro talento, carisma e simpatia. Ela contou um pouco sobre sua rotina e a sua relação com a arte.
Como você é com a família e os amigos?
Eu amo estar com minha família e meus amigos. Aliás, minha mãe e minha filha são minhas melhores amigas e estamos sempre juntas. Temos os mesmos amigos, misturamos todos e adoramos uma festa. Aqui em casa sempre fazemos festas, encontros e resenhas. Eu venho de uma família de artistas. Tenho muito orgulho deles. Por exercerem o talento, serem reconhecidos, mas o principal valor aqui em casa é poder ser quem a gente quiser. Falar sobre nossas reais vontades, ir atrás delas e ser feliz.
Como foi dirigir uma peça em homenagem ao seu tio?
Essa homenagem é como um processo de cura ao luto! Além disso, também sentia a necessidade de passar adiante a mensagem de vida dele, o legado desse grande artista que foi o meu tio: nunca desista dos seus sonhos! Ele era isso. Ele era a pura vontade de fazer acontecer, do talento e da energia. Aprendi tudo com ele. Meu tio me educou como um pai ao lado da minha mãe. Minha relação com ele era como de um pai. Foi difícil superar a perda do meu tio e da minha avó, dois artistas muito queridos. A gente não supera. A gente aceita e aprende a conviver com o fato. Ainda tenho o ímpeto de pegar o telefone para ligar para eles, muito louco. Eles são muito vivos para mim.
Como teve a ideia de fazer uma peça sobre o Jorge?
Quando ele morreu estávamos começando o processo de ensaios do espetáculo novo dele. Tudo ficou em aberto. Então tivemos a ideia desse musical infantil com as referências dele. Eu sempre quis dirigir e já sabia que seria esse o caminho a seguir. Agora é continuar contando tantas histórias que quero contar. Sou apaixonada por teatro!
Quais são os seus próximos projetos?
Tenho um projeto bem potente, feminino e que trata de uma questão social séria. É baseado em um livro. Estou em processo de pesquisa e conversando com a autora. Tem também o projeto de montar uma peça mais jovem com o elenco do “O Menino do Olho Azul”. Estamos procurando textos.
Qual o seu trabalho preferido?
Fazer novela é algo sem igual! Correria, muita gente trabalhando. Muito amor e dedicação. Uma loucura. Mas é muito legal também. E eu fiz várias novelas ótimas, sucessos. Meu xodó é a Olga de “Êta Mundo Bom”.
Você sempre quis ser atriz?
Cresci nos teatros, correndo entre as poltronas, dormindo nos camarins, assistindo as peças das coxias. Minha casa cheirava a teatro. Figurinos nos armários, cartazes. Nunca pensei em fazer outra coisa. Estudo teatro desde criança.
Qual o seu recado para todas as mulheres?
Acho que toda mulher é um mulherão! A gente é demais. Vamos dominar o mundo todo. Temos a capacidade de sermos excelentes em várias coisas ao mesmo tempo. Somos capazes de dirigir grandes equipes, produzir grandes produtos, ensinar valores. Isso tudo sem perder a reunião da escola dos filhos e ainda cozinhar um feijão maravilhoso (risos).
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