Entrevista especial com a atriz Fabiana KarlaDivulgação
Publicado 16/08/2022 20:08
Natural de Recife, atriz, humorista, dubladora, escritora, diretora e dona de uma história que inspira outras mulheres. Nosso mulherão de hoje é tudo isso e mais um pouco. O furacão Fabiana Karla que dispensa apresentações. Uma artista completa, conhecida também por sua grande autoestima e por saber lidar com seu corpo de maneira positiva.
Ela é mãe coruja assumida de três filhos, os jovens Laura, Beatriz e Samuel. Dona de uma alegria contagiante, começou a carreira ainda na adolescência. Escorpiana, musa do humor brasileiro, Fabiana é símbolo de empoderamento e da força feminina.
No cinema, foi premiada pelo Los Angeles Brazilian Film Festival, na categoria “Melhor Documentário” pelo longa “O Caso Dionísio Diaz”, cuja direção é sua e de Chico Amorim. Foi indicada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro como “Melhor Atriz Coadjuvante” por sua atuação em “O Palhaço”. Recebeu também na Itália, a Palma de Ouro de Assis e foi nomeada embaixadora da Paz no Brasil.
Aos 46 anos, a atriz vive uma das suas melhores fases e esse mês, está de volta às telas em dois trabalhos que já são sucesso: na série “Central de Bicos”, no Multishow, onde interpreta a vilã atrapalhada “Meg Maçaneta”, e na GloboPlay, com "Rensga Hits", onde vive “Helena Maravilha”, uma ambiciosa empresária. Em setembro, estreia o longa "Uma Pitada de Sorte", onde será a protagonista “Pérola”, uma animadora de festa infantil que sonha em se tornar uma chef.
Como é a Fabiana na intimidade com a família e os amigos?
Acho que sou agitada do mesmo jeito (risos)! Não paro! Mas sou mais atenta às necessidades de todos e gosto que a casa funcione para o conforto de todo mundo. Controladora, não! Cuidadosa (risos)! É assim que eu me vejo. E por mais que eu seja corrida, tento realmente me desdobrar para atender às demandas.
Você é uma artista completa. Como consegue conciliar essas funções? Sonha em desenvolver novas habilidades?
Tenho um time de pessoas que são verdadeiros anjos da guarda na minha vida, que me auxiliam na minha carreira e na minha vida. Eu não faço tudo sozinha. Seria impossível! A tarefa é árdua, mas é preciso organizar a agenda e respeitar o tempo de cada coisa. Meu aliado é o tempo, porque preciso inclusive de ócio criativo claro para me inspirar e criar. Ainda quero fazer muitas coisas e muitos projetos. Tenho uma lista grande de coisas que gostaria de fazer para me aperfeiçoar cada vez mais. Acho que uma das coisas seria ter aulas de canto, até porque vem a segunda temporada de Rensga aí! Já pensou se aparece uma moda para a Helena? (risos).
Como foi fazer a série Central de Bicos no multishow? E o longa que estreia em setembro?
São dois projetos deliciosos que trazem comédia e leveza. O “Central de Bicos” traz a cara do subúrbio carioca e as peripécias de Paulinho Gogó (Maurício Manfrini) com quem eu queria trabalhar faz tempo. Já o filme “Uma pitada de sorte” traz a personagem “Pérola” que é uma mulher que sonha em ser chef e abrir um restaurante, mas tem que ajudar a mãe na companhia de festas infantis que é uma herança de família. Na tentativa de se dividir em dois mundos para agradar a sua mãe e tentar realizar seu sonho, Pérola passa por muitas situações e conta com seu amigo “Lugão” (Mouhamed Harfouche), eles irão aprontar muitas coisas. Espero que gostem, afinal de contas todo mundo quer uma pitada de sorte na vida, né?
Você sempre foi empoderada e bem resolvida com seu corpo. Qual recado você daria para todas as mulheres?
Não verdade esse empoderamento é um exercício diário e que acaba virando um hábito. Eu tive uma rede de apoio familiar que me ajudou muito nesse processo. Porém, nem todo mundo tem e precisa se autoconhecer para saber os próprios limites e como conseguir praticar esse amor próprio. Não é fácil. Mas o meu conselho é: Respeite o seu tempo e, principalmente, não desista de você! Se ame!
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